Saída de Nísia anima Padilha, que deseja o cargo, e agradaria oposição

 


(*) Claudio Humberto


Poucas coisas aproximam governo e oposição no Congresso, mas a eventual saída da ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem o “efeito ímã”. O ministro Alexandre Padilha, desmoralizado na articulação política, já se apresenta como opção a Nísia. Após a reunião ministerial de segunda (18), Nísia despachou com Lula no Planalto para acertar o rumo. Fontes confirmam a presença do secretário-executivo do ministério, apesar de não constar da agenda oficial. Ela vai ficando, mas já não é indemissível.


Fiasco petista


A vacinação contra dengue só alcançou 0,2% da população e pouco mais de 14% do público-alvo, crianças de 11 e 12 anos. Um fiasco.


Papelão punido


O papelão do governo federal no combate à dengue é um dos principais causadores da queda na aprovação de Lula e de sua administração.


Crise agendada


Situação e oposição têm até data para a próxima crise envolvendo a ministra: fim de abril, quando vencem lotes estocados da vacina Qdenga.


Motivo político


No Congresso, partidos estão de olho nos mais de R$21 bilhões previstos em emendas parlamentares. PT e PL somam R$3,8 bilhões.

 

Fonte: Diário do Poder

 

(*) Cláudio Humberto Rosa e Silva é um jornalista brasileiro, colunista e editor-chefe do Diário do Poder. Sua coluna é reproduzida em jornais de todo o Brasil.


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