Nessas eleições diga não ao "voto de cabresto"

 

Fotomontagem Tacilla Medrado

(*) Taciano Gustavo Medrado Sobrinho

 

O tempo passa, o mundo muda, as pessoas mudam, os conceitos mudam, mas o voto de cabresto ainda resiste na política brasileira. O Nordeste é a região onde essa forma de controle político usado pelos coronéis sem patentes ainda existe, a a Bahia o Estado campeão.


O que é o voto de cabresto


Os coronéis  da República Velha visando garantir a eleição de seus candidatos utilizavam dessa estratégia de domínio de votos com base no seu poder econômico e prestígio que comandavam o cenário político da época.


A expressão voto de cabresto é bastante curiosa, pois o voto é a maior expressão da democracia, enquanto o cabresto é um instrumento usado para controlar animais. Portanto, a expressão possui um significado contraditório entre a liberdade da democracia e o controle sobre o voto.


Este comportamento controlador foi uma das características mais marcantes do período República Velha, também chamada de Primeira República do Brasil (1889 - 1930).


Contexto histórico do voto de cabresto


O controle através do voto de cabresto foi utilizado durante os 41 anos de duração da República Velha e sua prática só chegou ao fim depois da Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas. Durante a República Velha a política brasileira era dominada principalmente pelos coronéis que eram grandes produtores de café e de leite. Por essa razão o período ficou conhecido como coronelismo.


As relações políticas da época eram baseadas nos interesses pessoais dos governantes e destes grandes fazendeiros, especialmente nas questões relacionadas com a dominação política do país. Assim, a política do coronelismo funcionava como uma troca de favores entre os governantes e os coronéis, que se apoiavam mutuamente.


Diga não ao voto de cabresto


O único detentor de seu voto é o eleitor, e tão somente ele, pode decidir em que candidato votar conforme sua consciência. Nenhum político tem esse poder. Ele pode até ter o poder econômico e tentar “comprar” seu voto, caso aconteça denuncie as autoridades competentes pois se trata de criem grave sujeito a punição com cadeia pela lei.


Ajude a fortalecer a democracia e banir de uma vez por todas  esse mal que por décadas vem assolando o eleitor brasileiro.  Pense nisso!


(*) Professor e analista político

 


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