O
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou a retirada das
cerca de 500 famílias que invadiram a fazenda Aroeira, localizada no município
de Lagoa Santa, em Minas Gerais. A saída ocorreu em acordo com o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); confira
Após
dias de ocupação, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou
na noite de quarta-feira (20) a retirada das cerca de 500 famílias que
invadiram a fazenda Aroeira, localizada no município de Lagoa Santa, em Minas
Gerais. A saída ocorreu em acordo com o Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra). O MST informou que o acordo prevê a regularização de
outros acampamentos em Minas Gerais, incluindo o Quilombo Campo Grande, em
Campo do Meio, e o Acampamento Terra Prometida, em Felisburgo, além das áreas
da Suzano, no Vale do Rio Doce. Também foi estabelecida a promessa de oferecer
algum assentamento alternativo para as famílias que ocupavam a fazenda Aroeira.
Em
nota, o MST ressaltou que, embora concorde com a desocupação da área,
continuará realizando ocupações de terra como uma ferramenta legítima e
democrática de luta pela reforma agrária em Minas Gerais e no Brasil. “O MST
concorda com a desocupação da área, mas destaca que seguirá fazendo ocupações
de terra, pois reconhece esta ação como um instrumento legítimo e democrático
de luta, que nos permite avançar com a reforma agrária em Minas Gerais e no
Brasil”, informou.
Além
disso, o Incra comprometeu-se a entregar duas áreas públicas para o
assentamento das famílias que estavam na ocupação de Lagoa Santa em um prazo de
30 a 60 dias. A invasão da fazenda Aroeira pelo MST ocorreu no dia 8 de março,
quando as famílias alegaram que a propriedade de 250 hectares estava
improdutiva e abandonada há sete anos. O movimento pediu a desapropriação do
imóvel rural para a reforma agrária. No entanto, no dia 10 de março, a Justiça
de Minas Gerais rejeitou o pedido de reintegração de posse, argumentando a
falta de comprovação da posse do território pelos supostos proprietários.
Fonte: Portal da Revista Compre Rural
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