Touradas voltam á cidade do México sob protesto de ativistas

 

As touradas voltaram à Cidade do México – e os protestos fizeram-se ouvir


“Queremos cultura sem tortura”, pediu um grupo de ativistas pelos direitos dos animais em frente à maior praça de touros do mundo, na Cidade do México, este domingo — no mesmo dia em que se realizou a primeira tourada após um período de interrupção de 20 meses.


O protesto aconteceu do lado de fora da arena Plaza México, algumas horas antes do início do evento de domingo e reuniu pelo menos três centenas de pessoas. Para além dos cartazes, alguns manifestantes apareceram pintados de vermelho e gritavam palavras de ordem como “Assassinos” ou “A praça vai cair”. Em resposta, do lado de dentro da arena lotada, ouvia-se “Viva à liberdade”, escreve a agência Associated Press (AP).


Um grupo de ativistas, defensores dos direitos dos animais, saíram à rua para protestar contra o regresso das touradas à Cidade do México, capital do México. No entanto, apesar dos protestos, realizou-se uma tourada, no domingo, na Plaza México, após o Supremo Tribunal do país ter revogado uma decisão local que suspendeu os eventos durante mais de um ano e meio.


Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), seis touros participaram na corrida e todos foram mortos.


No exterior da maior praça de touros do mundo, estavam cerca de 300 ativistas a protestar contra touradas. "Assassinos", "A praça vai cair" e "A tourada é sadismo" eram algumas das frases que se ouviam.


"Porque é que as touradas foram autorizadas a regressar quando há tantas provas de todos os danos que causam a um ser vivo, como o touro?", questionou um ativista. Outro considerou que se trata de um "retrocesso na luta pelos direitos dos animais". 


O regresso das touradas acontece quase dois anos depois de um tribunal da Cidade de México ter ordenado o fim das atividades tauromáquicas na Plaza México, em maio de 2022, em resposta a uma providência cautelar apresentada pela organização civil Justicia Justa, que defende os direitos humanos. 


Fonte: AFP


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