Justiça Eleitoral gasta 87,2% da verba com pessoal, até em ano sem eleição

A Justiça Eleitoral tem 2.870 magistrados, 23.242 servidores e outros 11.137 auxiliares, que são terceirizados e estagiários. Foto: Alejandro Zambrana /Secom TSE


(*) Cláudio Humberto Rosa e Silva 

A Justiça Eleitoral torra quase todo o bilionário orçamento com folha de pagamento dos pouco mais de 37 mil funcionários. Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que dos R$7,12 bilhões gastos em 2022, R$6,2 bilhões (87,2%) bancaram os custos com pessoal, mesmo em anos como o de 2023, quando não há eleições. Pouco sobra para bancar outras despesas. Ainda assim, gastos com informática levam uma boa fatia do orçamento: R$329,7 milhões.


Raio-X


A Justiça Eleitoral tem 2.870 magistrados, 23.242 servidores e outros 11.137 auxiliares, que são terceirizados e estagiários.


Nível um


Só os estagiários da Justiça Eleitoral custam mais de R$31 milhões por ano, aponta o documento “Justiça em Números”, do CNJ.


No topo


O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima tem o maior custo médio com magistrados. Com servidores, o topo fica com o TRE de Alagoas.


Sobrecarga


Apesar do Brasil ter eleições a cada dois anos, outra pesquisa do CNJ mostra que 79,7% acham o volume de trabalho inadequado.


Fonte: Diário do Poder / O Boletim


(*)  é um jornalista brasileiro, colunista e editor-chefe do Diário do Poder. Sua coluna é reproduzida em jornais de todo o Brasil.


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