Na manhã desta terça-feira (2), o escritório da Companhia de Ferro das Ligas da Bahia (Ferbasa), empresa que atua nas áreas de mineração, produção de eucalipto e metalurgia, foi ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na cidade de Maracás (BA). As informações são de Gabriela Moncau do Brasil de Fato.
Além
disso, neste fim de semana que antecedeu o Dia do Trabalhador, o movimento
ocupou três latifúndios no Rio Grande do Norte e um na Bahia. De acordo com o
MST, as quatro áreas estavam improdutivas.
Na
manhã desta terça-feira (2), o escritório da Companhia de Ferro das Ligas da
Bahia (Ferbasa), empresa que atua nas áreas de mineração, produção de eucalipto
e metalurgia, foi ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na
cidade de Maracás (BA).
Além
disso, neste fim de semana que antecedeu o Dia do Trabalhador, o movimento
ocupou três latifúndios no Rio Grande do Norte e um na Bahia. De acordo com o
MST, as quatro áreas estavam improdutivas.
“O
MST ocupa o escritório [da Ferbasa] reivindicando que haja uma reunião da
empresa com o Incra, o governo federal e o governo do Estado para pacificar
essa situação, uma vez que existe um acordo de 2017 dessa empresa ceder uma
quantidade de hectares de terra para assentar famílias na região e nunca foi
cumprido”, expõe Abraão Brito, articulador político do MST na Chapada
Diamantina.
O Brasil
de Fato entrou em contato com a Ferbasa, mas não teve um retorno até o
fechamento da matéria. Caso a empresa nos forneça sua posição, o texto
será atualizado.
Ainda
na região da Chapada Diamantina, mas na cidade de Boa Vista do Tupim (BA), 130
famílias sem-terra ocuparam, na madrugada de sábado (29), a Fazenda Boa
Esperança. “A área”, diz nota do movimento, “está abandonada há 18 anos e
possui uma extensão de 1.300 hectares de terra improdutiva”.
Ocupações
no Rio Grande do Norte
Em
Macaíba (RN), na região metropolitana da capital potiguar, 70 famílias da
Brigada Zumbi dos Palmares, do MST, ocuparam uma área da prefeitura na noite de
sexta-feira (28). O terreno foi batizado pelos ocupantes de “comuna urbana
Elizabeth Teixeira”, em homenagem à trabalhadora rural e ativista que atuou nas
Ligas Camponesas na Paraíba e lutou contra a ditadura militar. Teixeira tem,
atualmente, 98 anos.
No
sábado (29), outros dois latifúndios foram ocupados no Rio Grande do Norte por
230 famílias: a fazenda Terra Nova, na cidade de Riachuelo, e a fazenda
Ubatuba, no município de Ielmo Marinho. Esta última já teve uma parte
desapropriada em 2009. Os sem-terra reivindicam que toda a área seja destinada
à reforma agrária.
As
ações integram a jornada de lutas que o movimento realiza todos os anos no mês
de abril, em memória ao Massacre de Eldorado do Carajás. Neste ano, o lema foi
“Contra a Fome e a Escravidão: por Terra, Democracia e Meio Ambiente”.
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