Minha experiencia como cirurgiado da glândula parótida: Entenda como funciona

Nódulo da glândula parótida (sal8ivar) - Foto: Tacilla Medrado


Olá caríssimos(a)s leitore(a)s  compartilho  nessa artigo a minha experiência como paciente cirurgiado de um nódulo (tumor) benigno da glândula Parótida (salivares).


Há aproximadamente 15 anos atrás em um exame de toque percebi um pequeno nódulo to tamanho de uma ervilha do lado esquerdo da minha glândula parótida salivar e não dei muita importância afinal não me incomodava e não era visível, porem ao longo desses anos o nódulo cresceu e adquiriu uma tamanha considerável, ou seja, passou do de uma ervilha para a de um limão e começou a aparecer visivelmente, mas nunca me incomodava, nenhuma dor, nem outra sensação qualquer.


Como sou professor,  nas minhas aulas esse caroço do lado esquerdo sempre chamava atenção e também em todas as fotos e filmagens, a partir de então decidir resolver o problema e busquei o auxílio de um especialista que me recomendou fazer uma  biopsia previa do nódulo cujo resultado foi aliviador, pois apontava para um nódulo de características benigna e após a análise sugeriu que a única forma de tratar o problema era através da  cirurgia, o que foi feito nessa terça-feira dia 21 de março de 2023. 


Abaixo foto do material que foi encaminhado ao laboratório para realização uma anatomopatologia do tumor

Nódulo retirado da glândula parótida(salivar)

A médica - cirurgiã  responsável pela minha cirurgia a competentíssima  Dra. Cibelle Coelho especialista  em cabeça e pescoço  foi quem  realizou o procedimento  no hospital memorial de Petrolina,  com duração aproximada de 1 hora e 50 minutos.


Nesse exato momento em que escrevo esse artigo,  completo exatamente 48 horas de operado e me sentindo muito bem,  sem nenhuma intercorrência, sem dor, febre ou outra sintomatologia.


Mas o que são as glândulas parótidas? 


As parótidas são glândulas salivares localizadas logo abaixo das orelhas. Elas são as maiores entre as três glândulas salivares pares existentes. Sua função é secretar a saliva para facilitar a mastigação e a deglutição


Tumor na Parótida


Assim como em toda parte do corpo, as parótidas também podem ser acometidas pelo surgimento de tumores. Cerca de 70% dos tumores de glândulas salivares começam na parótida. Apesar de a maioria ser benigno (aproximadamente 90%), quando malignos, os tumores nas parótidas tendem a ser muito agressivos.


Por esse motivo, segundo Dr. Acklei Viana, Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço (CRM 11656 / RQE 11538), é preciso ficar atento aos sintomas. Com o passar do tempo, um tumor benigno pode se transformar em maligno. Assim, é importante acompanhar de perto. Caso haja essa mudança, o tratamento é cirúrgico


Os principais sintomas do tumor na parótida são: percepção de massa ou nódulo próximo às orelhas, dor, dormência e sensação de fraqueza nos músculos do rosto. Em geral, o diagnóstico é feito a partir de exames por imagem e biópsia. Além disso, a descoberta precoce é capaz de aumentar as chances de cura e evitar complicações.


A cirurgia da glândula parótida é um dos principais tratamentos de algumas doenças que acometem as glândulas salivares. Entretanto, cirurgias geralmente deixam os pacientes bastante preocupados, por isso conhecer mais sobre o procedimento é fundamental para ficar mais tranquilo.


Para que você possa entender melhor quais as indicações, como a cirurgia é realizada e como é o seu pós-operatório preparamos este artigo


Indicação da cirurgia da glândula parótida


As glândulas parótidas são as maiores das glândulas salivares e estão localizadas na região mandibular, logo na frente das orelhas. Elas podem ser acometidas por diferentes doenças, tais como tumores benignos, malignos e cálculos.


No caso de tumores malignos na glândula parótida, a cirurgia para a sua remoção é uma parte muito importante do tratamento. Após o procedimento cirúrgico, o paciente pode ainda ser submetido a sessões de radioterapia. A quimioterapia geralmente não é indicada para este tipo de tumor maligno.


Com relação à presença de cálculos, a cirurgia pode ser utilizada para fazer a remoção deles. Já que eles podem impedir a passagem de saliva e fazer com que a glândula parótida e os canais que levam a saliva para a boca fiquem inchado e bastante dolorida.


Tipos de cirurgia da glândula parótida


A cirurgia de glândula parótida é chamada de parotidectomia e ela pode ser dividida em três tipos:

Total, quando a glândula é removida em sua totalidade;

Parcial, quando parte da glândula precisa ser removida;

Superficial, quando somente a superfície da glândula parótida precisa ser removida.

Pós-operatório da cirurgia da glândula parótida

Durante o pós-operatório da parotidectomia o paciente geralmente fica internado por 1 dia. Isso porque, durante este período é fundamental manter o paciente sob observação para a presença de possíveis complicações.


Algumas das complicações que podem surgir são:

Inchaço;

Dor;

Febre;

Hemorragia, o que é bastante raro de acontecer;

Paresias ou paralisias, quando o nervo facial é afetado e os movimentos dos músculos da face podem ser comprometidos;

Fístulas, quando há uma passagem entre a glândula parótida e a pele.


Para evitar qualquer complicação é importantíssimo seguir todas as orientações médicas de cuidados com a cicatriz da cirurgia, bem como de repouso recomendado.


As avaliações são sempre feitas individualmente pelo cirurgião de cabeça e pescoço. Dito isso, é muito importante ter um profissional de confiança responsável pelo seu caso.


Vale lembrar que assim que o paciente perceber qualquer sintoma na região das glândulas parótidas, como inchaço ou dor, é imprescindível que um médico seja consultado.


Fontes: site do Raffael Dell Ricco   e Imperial Hospital de Caridade

 


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