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Fernando da Hora/Divulgação
O cenário econômico desfavorável e a importância de promover um choque estrutural na economia pernambucana foram temas abordados pelo deputado Antonio Coelho (UB) durante reunião da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco, na manhã desta quarta (8). Afirmando estar esgotado esse modelo de arrecadar cada vez mais impostos para bancar a máquina pública, o parlamentar do União Brasil aproveitou o encontro do colegiado para apresentar contribuições ao secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, que participou da reunião para apresentar o relatório de Gestão Fiscal do 3º Quadrimestre.
Membro titular da CFOT, Antonio Coelho ressaltou, na sua fala, a missão da
gestão estadual de trabalhar para equilibrar as contas públicas e aproveitou a
ocasião para apresentar sugestões de caminhos futuros possíveis para
Pernambuco. O parlamentar defendeu a necessidade de impor uma mudança de
postura, adotando práticas que possam contribuir para a uma participação mais
ativa do capital privado.
“Gostaria de propor sugestões para esse novo modelo de desenvolvimento
econômico do estado. Uma opção é a privatização de ativos estratégicos – a
exemplo da Compesa – para que possamos avançar em questões primordiais como o
saneamento básico, como já fizeram Rio de Janeiro e Alagoas; ou fazer a
concessão de estradas a fim de modernizar a nossa infraestrutura e, assim,
levantar mais recursos para serem investidos em áreas sociais tão importantes
como saúde, educação e segurança pública”, assinalou o parlamentar.
Em seguida, destacou a importância de reduzir a carga tributária em Pernambuco,
considerado um dos piores estados para se fazer negócio no país segundo o Banco
Mundial. “A nossa carga tributária é anticompetitiva. Nós testemunhamos, ano
após ano, o êxodo de empresas, que saem do polo de goiana para se instalarem na
Paraíba ou que desistem da minha querida Petrolina e cruzam a ponte para se
instalar em Juazeiro, na Bahia. Precisamos reduzir essa carga para tornar o
estado mais atrativo para o capital privado”, sentenciou.
Segundo o deputado, esse modelo arrecadador de impostos, além de esgotado,
contribuiu com essa conjuntura econômica adversa em Pernambuco, levando o
trabalhador pernambucano a enfrentar uma taxa de desemprego de 13,9%, maior do
que a média nacional, e um rendimento médio menor do que o patamar atingido em
2014.
“De lá para cá, nós ficamos mais pobres não só em relação a nós mesmos, mas
também em relação ao Brasil. A distância do rendimento médio do trabalhador
pernambucano comparada com a média nacional aumentou de 300 para 900 reais, ou
seja, 600 reais a menos”, lamentou o deputado. Ele disse, ainda, que a
capacidade de investimento do governo estadual é limitada. “Investimos apenas
25% do que gastamos com pessoal e encargos, ou só 12% das despesas correntes.
“Portanto, precisamos mudar de paradigma, renovar o cenário econômico
pernambucano”, finalizou.
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