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O governo suspendeu temporariamente as exportações de carne
bovina para a China após a confirmação de um caso de mal da vaca louca em um
animal em Marabá (PA).
A
suspensão ocorre por um protocolo de 2015 assinado pelos dois países que
estabelece um autoembargo nas vendas à China quando uma nova ocorrência de vaca
louca --encefalopatia espogiforme bovina-- é identificada no Brasil.
"Seguindo
o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão
temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o
diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as
informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira",
disse o Ministério da Agricultura, em nota.
Ainda
de acordo com a pasta, o animal identificado com a doença tinha 9 anos e estava
em uma pequena propriedade em Marabá.
"O
animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no
local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação
epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o
resultado", afirmou o ministério.
Amostras
foram enviadas a uma instituição no Canadá para confirmar se o caso é atípico.
A
Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará) informou nesta
quarta-feira que foi positivo o resultado do caso suspeito da doença, conhecida
como "mal da vaca louca", na região.
Segundo
comunicado, trata-se da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na
natureza em animais mais velhos, não causando risco de disseminação ao rebanho
e ao ser humano.
A
Adepará disse que o caso foi identificado no sudeste do estado, em uma
propriedade que tem 160 cabeças de gado e já está isolada pela agência. "A
propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente", afirmou.
Os
casos atípicos da doença costumam ser pontuais, mas podem igualmente causar
restrições comerciais.
Em
2021, por exemplo, o Brasil permaneceu sem enviar carne bovina à China por mais
de cem dias, entre setembro e dezembro. Na ocasião, o Brasil havia comunicado
dois casos atípicos da doença registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo
Horizonte (MG).
Quando
as exportações são suspensas por esse motivo, o Ministério da Agricultura envia
dados às autoridades chinesas para que a situação de risco seja analisada, e as
vendas de carne, liberadas. O processo, no entanto, pode se arrastar por meses.
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