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O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal
Federal), suspendeu um processo tramitava na Justiça Federal de Brasília contra
diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o ex-ministro Antonio Palocci.
A
ação trata de doações supostamente ilícitas feitas pela Odebrecht ao Instituto
Lula de 2013 a 2014, no valor de R$ 4 milhões.
Na
ação, Okamotto pediu que o STF considere nulas as provas apresentadas contra
ele a partir do acordo de leniência da empreiteira.
Eles
viraram réus em dezembro de 2020. Junto a Lula (PT), Palocci e Okamotto foram
acusados de lavagem de dinheiro.
A
denúncia da força-tarefa havia sido apresentada em 14 de setembro daquele ano.
Na
decisão, o juiz federal Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara da Justiça Federal de
Curitiba, apontou à época que uma planilha apreendida com Okamotto fazia menção
a valores solicitados a diversas empreiteiras, com anotações de pagamentos
totais de R$ 4 milhões ao instituto em nome da Odebrecht.
"Tais
evidências bastam, em um juízo de cognição sumária, para o recebimento da
denúncia, eis que detém ela lastro probatório mínimo em desfavor dos acusados
acima nominados. Questões mais profundas a respeito da responsabilidade
criminal demandam regular instrução processual", afirmou.
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