Após manifestações contra uma contestada reforma da Previdência que reuniram mais de um milhão pessoas nas ruas da França na quinta-feira (19), novos protestos foram registrados neste sábado (21). Desta vez, as passeatas foram convocadas por organizações estudantis, mas contaram com a participação do partido da esquerda radical, França Insubmissa.
Segundo
a França Insubmissa, pelo menos 150 mil pessoas desfilaram pelas ruas de Paris
neste sábado. A polícia indicou, no final do dia, que não
divulgaria nenhum balanço oficial das manifestações, que ocorreram sem
violência ou confrontos.
Os
sindicatos já avisaram que uma nova jornada de greve nacional está prevista
para 31 de janeiro, reforçando a mobilização de quinta-feira, que contou com a participação
de funcionários públicos, mas também com profissionais do setor privado.
Segundo
a França Insubmissa, pelo menos 150 mil pessoas desfilaram pelas ruas de Paris
neste sábado. A polícia indicou, no final do dia, que não
divulgaria nenhum balanço oficial das manifestações, que ocorreram sem
violência ou confrontos.
Os
sindicatos já avisaram que uma nova jornada de greve nacional está prevista
para 31 de janeiro, reforçando a mobilização de quinta-feira, que contou com a participação
de funcionários públicos, mas também com profissionais do setor privado.
Apoio
da direita
O
governo prevê apresentar a sua reforma diante do Conselho de ministros no dia
23 de janeiro, antes de um primeiro debate na Assembleia, previsto para o
início de fevereiro. Macron não dispõe mais da maioria absoluta, mas conta
com o apoio da direita para tentar adotar o texto.
Uma
pesquisa de opinião indicou que, na véspera da greve geral contra o projeto na
quinta-feira, 72% dos entrevistados achavam a reforma “injusta”. Esse sentimento, apontou o
estudo, está ainda mais forte (55%) do que quando Macron apresentou o primeiro
projeto de mudanças, em 2019 – quando acabou sendo obrigado a recuar. Agora, a
pesquisa mostrou que até os eleitores da direita (50%) não estão convencidos do
texto, enquanto a esquerda e a extrema direita rejeitam a proposta em peso.
A
França passou por uma série de grandes reformas de seus sistemas
previdenciários nos últimos 30 anos, quase todas acompanhadas por grandes
movimentos sociais, para responder à deterioração financeira de seus fundos e
ao envelhecimento da população.
(Com
informações da AFP)
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