Com a finalidade de promover a reinserção social por meio da educação, para pessoas privadas de liberdade, a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), tem ofertado ações ressocializadoras no Sistema Penal. Como resultado dessas iniciativas, foi realizado uma cerimônia de formatura de conclusão do Ensino Fundamental I e II, para 30 custodiados da Unidade Penal, na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA).
A
solenidade de formatura corresponde a uma iniciativa pedagógica, juntamente às
atividades letivas que também são realizadas no Conjunto Penal, através da
Escola Municipal Profª Maria Franca Pires, onde, em clima de sentimentos de
recomeço, mudança e oportunidades, 27 homens e 03 mulheres, internos da Cadeia
Pública, alcançaram a conquista de conclusão do Ensino Fundamental.
O
momento solene contou com a presença da gestora da Escola Municipal Profª Maria
Franca Pires, Dolores Gomes de Lima, e da coordenadora, Rozineia Rodrigues de
Oliveira, o educador social da Seduc, Valdeir Gomes de Oliveira, o presidente
da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB) de Juazeiro, Gilmar
Nery, Capitão Gilvan, diretor adjunto do Conjunto Penal, e Elias Cruz,
coordenador pedagógico da Reviver.
De
acordo com Rozineia Oliveira, coordenadora da Escola Municipal Profª Maria
Franca Pires, o evento é de grande importância na vida dos custodiados. “Esta
cerimônia tem grande valor social e comunitário porque hoje os formandos
mostram que estão evoluindo enquanto cidadãos, que apesar dos obstáculos e da
dificuldade de uma educação em um espaço de privação de liberdade, eles se
mantiveram firmes e chegaram até aqui”, comentou a coordenadora.
A solenidade ainda incluiu entrega de certificados para os formandos privados de liberdade do conjunto penal. Segundo o educador social da Seduc, Valdeir Gomes de Oliveira, a finalização dessa etapa da educação básica, com direito ao certificado de conclusão do Ensino Fundamental, corresponde a valorização das pessoas privadas de liberdade. “Essa diplomação confirma a importância da educação, que institui as pessoas privadas de liberdade do reconhecimento enquanto estudantes e cidadãos, além de demonstrar a afirmação de possibilidade de transformação. A EJA prisional, confirma uma educação fortalecida, potencializada e contextualizada, dentro do conjunto penal, valorizando o status de cidadão que cada interno e interna possui”, frisou Valdeir.
Texto:
Camila Santana – Ascom/Seduc/PMJ
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