FUTURO INCERTO: Nem assumiu ainda e Lula já mostra preocupação com governabilidade, impeachment.

Foto reprodução internet/Google

Por: Taciano Medrado
Redator-chefe

O ex-presidente Lula seque tomou posse uma série de incertezas já o amedronta, a principal delas é a possível falta de governabilidade fator importantíssimo em um mandatário de uma nação, e que pode levá-lo a sofrer um processo de impeachment. O problema não é Lula ter saído vitorioso no pleito eleitoral de domingo (30) é ter governabilidade, tanto que em menos de 48 horas de eleito se mudou o discurso, ficou mansinho e ja fala em conciliação, sinal de que não prever vida fácil a partir do dia 01 de janeiro de 2023.

Provavelmente Lula e sua equipe não irá dormir tranquilo por uns bons dias. Já se fala nos bastidores qual será a melhor estratégia para ele (Lula) se relacionar com o Congresso, evitar um pedido de impeachment, já que sabidamente a ala Bolsonarista é maioria tanto no senado quanto na câmara dos deputados.  

Segundo a agência de notícias Reuters, uma das saídas ventiladas, embora Lula não tenha confirmado com todas as letras, é de “comprar” a ideia de o PT compor uma federação partidária com PSB, PCdoB, PSOL.  O petista considera que a união dos partidos (que atuariam como uma só agremiação política nas eleições, devendo permanecer assim por pelo menos quatro anos, segundo as regras aprovadas pelo TSE) permitiria ao PT construir na Câmara uma frente com 140 a 160 deputados — o que lhe daria duas vantagens logo de cara.

A primeira seria fortalecer o governo diante do Centrão. O bloco de partidos de centro-direita liderado por Arthur Lira reúne hoje em torno de 200 deputados. Com a federação, o PT, atualmente com 53 cadeiras na Câmara, triplicaria o seu peso. "Logicamente, o governo vai ter de sentar para conversar com vários partidos de fechar acordos.

Uma outra definição crucial que Lula está determinado a colocar em prática caso seja eleito diz respeito à escolha de seu ministro da economia. Como antecipou o jornal Valor em setembro, o petista já declarou a correligionários que escolherá para o cargo um político e não um especialista no ramo.

Segundo o aliado próximo ao ex-presidente, ele mantém essa convicção. Para muitos soa como negativo, uma vez que o famoso “toma-da-cá” da política ficará escancarado e por outro irá contrastar com a política de Bolsonaro de só nomear para cargos de Ministro técnicos denotando que Lula irá “desfazer tudo” de positivo que o atual governo Bolsonaro fez no seu mandato, o que é um grande perigo para a população e para democracia, além de passar uma péssima imagem de revanchismo e vingança, aliás essa última palavra foi a mais dita por Lula durante a campanha , de que iria se vingar de todos que ajudaram colocar ele na cadeia por 580 dias.

De uma coisa é certa, se partir para o lado pessoal de perseguição aos opositores e de sede de vingança vai se dar muito mal e terá seu mandato muito mais curto do que imagina.

Enfim, como diz o ditado, Lula venceu, mas não se pode garantir que de fato sairá vitorioso e não terá vida fácil para frente nos seus 77 anos de idade completados recentemente no mês de outubro.

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