ELEIÇÕES 2022: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”


Da Redação
Por: Taciano Medrado

Logo após solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a invalidação dos votos do segundo turno computados em 60% das urnas eletrônicas, o PL, do ex-deputado Valdemar Costa Neto, disse que não vai aplicar o mesmo critério de questionamento nos votos do primeiro turno, quando a sigla elegeu ampla bancada de deputados e senadores. Em uma representação ao TSE, o PL quer anular todos os votos registrados em 279 mil urnas na eleição presidencial tomando como base o relatório de auditoria realizada por uma equipe de especialistas renomados nas áreas de tecnologia do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica contratado pelo partido liberal (PL) e que constaram categoricamente problemas de “mau funcionamento” das máquinas que podem ter influenciado no resultado final das eleições de 2022.

De acordo com o relatório que foi apresentado na tarde dessa terça-feira(22) em coletiva de imprensa pelo presidente do PL o deputado Valdemar costa Neto com a participação do responsável chefe pelos trabalhos de auditoria do ITA, que de forma sucinta, objetiva e clara teceu comentários sobre os resultados obtidos.

Diante da solicitação protocolada oficialmente pelo PL, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que o partido também apresentasse um estudo referente ao primeiro turno, para que o questionamento do PL não fique restrito à derrota de Bolsonaro, como deseja o atual presidente. 

Na manifestação oficial ao TSE, no prazo determinado por Alexandre de Moraes, o PL afirmou que seria medida açodada” envolver “milhares de candidatos” que disputaram as eleições porque a ideia traria grave tumulto processual”.

“Seria impossível fazer com que todas as pessoas eventualmente atingidas por decisão do TSE viessem aos autos e se manifestassem. Como essa questão pode ser inicialmente sob o ponto de vista do segundo turno, pedimos para que nesse primeiro momento fosse feita a verificação no segundo turno”, disse o advogado da legenda, Marcelo Bessa, nesta quarta-feira, 23.

Valdemar Costa Neto e o advogado Marcelo Bessa foram questionados sobre as inconsistências do relatório que produziram e disseram somente que todas as alegações haviam sido enviadas ao TSE.

O partido alega que um único dado padronizado sobre as urnas de modelos anteriores ao de 2020, em vez de um número de série único para cada máquina, não permitiria a certificação da derrota de Bolsonaro. Entretanto, as urnas têm várias outras informações que permitem atestar cada unidade.

“Não pode haver dúvida sobre o voto, tem que ser seguro. Por isso fizemos o levantamento. Se isso for uma mancha na nossa democracia, temos que resolver isso agora”, insistiu Valdemar.

A representação do PL ao TSE pede, textualmente, “que sejam invalidados os votos decorrentes das urnas em que foram comprovadas as desconformidades irreparáveis do mau funcionamento”.

Com informações do Estadão

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