EDITORIAL: Por onde anda o ativista e militante esquerdista radical Jean Willys. Por que do silêncio durante a campanha eleitoral? retornará ao Brasil?

Foto: Agência brasil

Por: Taciano Medrado

As eleições de 2022 tiveram início e fim, e um fato passou desapercebido por boa parte da população brasileira – o sumiço do ativista e militante esquerdista ferrenho, Jean Willys, um dos maiores protagonistas da história política do Brasil nos últimos 100 anos (até 2018 quando foi embora do país depois da vitória de Jair Bolsonaro eterno desafeto do ex-deputado federal.

Jean Willys protagonizou uma das cenas mais degradantes enquanto membro do congresso nacional e a mais famosa foi a “cusparada “que deu uma cusparada no rosto do então deputado á época, Jair Messias Bolsonaro. Veja manchete abaixo!

“O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspiu no rosto do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão de votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com o próprio Wyllys, ele foi insultado por Bolsonaro e respondeu com a cusparada no deputado.

“Na hora em que fui votar, esse canalha decidiu me insultar na saída e tentar agarrar meu braço. Ou foi alguém que estava perto dele. Quando ouvi o insulto, devolvi com um cuspe na cara dele, que é o que ele merece”, destacou o deputado do PSOL. (Fonte- clique aqui).

Após as eleições de 2018 com a derrota acachapante da esquerda Lulapetista para Bolsonaro, o então deputado Jean Willys decidiu deixar o pais, apesar de declarar na mídia de que esse não seria o principal motivo da sua saída, conforme fragmentos de texto extraído e transcrito "ipsis litteris" por nossa equipe:

Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, em 24 de janeiro de 2019 uma quinta-feira, Jean Willys avisou que vai abrir mão do mandato. 

Entre os argumentos para desistir do mandato, o psolista falou sobre as ameaças de morte. “Que vêm desses grupos de sicários, de assassinos de aluguel ligados a milícias, havia uma outra possibilidade: o atentado praticado por pessoas fanáticas religiosas, que acreditavam na difamação sistemática que foi feita contra mim”, expôs. 

Jean também garantiu que não foi a vitória do presidente Jair Bolsonaro (PSL), um dos seus maiores rivais, que contribuiu para não assumir mais um mandato. “Não foi a eleição dele em si. Foi o nível de violência que aumentou após a eleição dele. Para se ter uma ideia, um travesti teve o coração arrancado agora há pouco. E o cara [o assassino] botou uma imagem de uma santa no lugar”. 

Voltando ao tempo presente, nenhum brasileiro viu ou ouviu o ex-depuatdo Jean Willys se manifestar, nem na pré-campanha e nem durante ela, preferiu manter-se no anonimato, aliás nem os mais radicais dos esquerdistas sequer tocaram em seu nome, nem os psolistas, partido que Jean fazia parte (não se sabe se ainda está filiado).

Para aqueles que esperavam a volta do ex-deputado, inclusive compondo a equipe de transição do governo Lulapetista devem estar a se perguntar o que "asilado" está tentando aprontar. Será que Jean Willys permanecerá morando fora do Brasil, ou retornará, já que a esquerda "supostamente" retornou ao poder com o lulapetismo? 

Por enquanto Jean Wylys  continua  jornalista, escritor, doutorando em Ciência Política pela Universidade de Barcelona e artista visual e no dia 29 de outubro de 2022, vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, escreveu um artigo para a revista Forum com o título: Os rincões sórdidos dos bolsonarismo, por Jean Wyllys. Reveja

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