DISCURSO CATASTRÓFICO: Sentimento local piora após fala de Haddad na Febraban e atingem Ibovespa e dólar

Ibovespa e dólar: Sentimento local piora após fala de Haddad na Febraban - © Reuters
Da Redação
Por: Taciano Medrado

Depois dos discursos do seu Líder, o Lulapetista na sede da CCBB que amedrontou o mercado financeiro, agora foi a vez do “poste petista” Fernando Haddad (PT) na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta sexta-feira (25) em São Paulo de intensificar o sentimento de aversão ao risco dos ativos locais. O petista derrotado em duas eleições consecutivas tenta um “empreguinho arrumadinho” no novo desgoverno do Lulapetista, cotado para ser ministro da Fazenda.

Em conversa com banqueiros, o petista abordou pouco a questão fiscal dando indicação de gastos maiores devido ao Orçamento de 2023 trazer dificuldades para atingir “qualquer compromisso programado”.

Segundo informações do Investing.com, após a fala de Haddad, às 14h27, o Ibovespa aprofundava as perdas para 109.683 pontos, queda de 1,92%, com mínima em 109.103 pontos e volume financeiro de R$ 9,15 bilhões. Já o dólar futuro subia 1,22% a R$ 5,3833, com pico em R$ 5,415.

Nos EUA, os índices Dow Jones e S&P 500 subiam em dia de baixo volume devido ao feriado prolongado do Dia de Ação de Graças, com altas respectivas de 0,47% e 0,05%. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,43%. O mercado dos EUA fecha mais cedo hoje, às 15h00 (horário de Brasília).

O que disse Haddad?

Para Haddad, o Orçamento precisa ser reconfigurado, de modo a dar consistência ao gasto público, repensando gastos autorizados e gastos represados, como investimentos em ciência e tecnologia. “É possível controlar a dívida e a inflação sem aumentar a carga tributária”, disse o petista.

Em relação a reformas, o ex-prefeito disse que a prioridade do governo eleito é a tributária, com a "determinação clara" de tramitá-la no início do governo, para em seguida reformular impostos sobre renda e patrimônio.

Haddad fez sinalização ao Congresso ao afirmar que o Legislativo "pode e deve" participar da gestão do Orçamento, mas de forma transparente e com eficiência, criticando às emendas do relator chamadas de "Orçamento Secreto" por não carimbar o destino dos recursos. 

Em relação ao setor bancário, Haddad defendeu o barateamento do crédito a partir da redução dos "spreads", sem dar detalhes. No governo Dilma, os bancos públicos foram utilizados para conceder crédito a uma taxa menor do que a concorrência, prejudicando a sua lucratividade.

As ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) recuava 1,8% a R$ 34,39, perdas menores do que as do Itaú (BVMF:ITUB4) PN (-2,74%) e das units do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) (-3,8%), mas maior que o recuo de Bradesco (BVMF:BBDC4) PN (-1,28%) e Santander Brasil (BVMF:SANB11) (-1,65%).

Haddad disse que não foi ao evento da Febraban como representante da equipe de transição, mas do presidente eleito Lula.

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