O
aplicativo de mensagens WhatsApp, controlado pela empresa Meta, contratou
200 advogados para atender a eventuais pedidos da Justiça durante as eleições
deste ano.
A
plataforma não modera o conteúdo das mensagens, com a justificativa de que são
protegidas por criptografia. Por outro lado, o serviço é frequentemente buscado
para disseminação de notícias falsas.
O
chefe de políticas públicas para o WhatsApp no Brasil, Dario Durigan, diz
que a empresa tem tentado coibir a desinformação e evitar o disparo de
mensagens em massa. As informações são do G1.
O
aplicativo usa mecanismos para identificar e fechar contas automáticas. A média
global, segundo Durigan, é de oito milhões de fechamentos por mês.
Além
disso, o app limita o encaminhamento de mensagens por meio de grupos.
O WhatsApp ainda vem ajuizando ações para pedir o banimento de empresas
especializadas em disparos em massa.
Nesta
segunda-feira (5/9), a plataforma ampliou sua parceria com o Tribunal
Superior Eleitoral, lançada em abril, para checagem de informações. O serviço
está disponível para usuários conectados ao número da corte: (61) 99637-1078.
É
possível compartilhar mensagens recebidas com informações ligadas ao processo
eleitoral. Quatro agências de checagem conferem o conteúdo e devolvem a
resposta ao TSE, que a repassa ao solicitante.
Com
informações de José
Higídio é repórter da revista Consultor Jurídico.
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