BOLSONARO TINHA RAZÃO: uso preventivo de Hidroxicloroquina reduz risco de agravamento da covid-19, reconhece estudo

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O periódico científico Revista Europeia de Epidemiologia publicou no último dia 9 uma revisão de estudos sobre a possível eficácia da hidroxicloroquina na prevenção da covid-19. O estudo selecionou 88 pesquisas, que passaram por um filtro, restando 11 trabalhos:

Sete que administraram a substância antes de a pessoa ter tido contado com o novo coronavírus;

Quatro em que as pessoas tomaram hidroxicloroquina depois da infecção.

A seleção desses 11 trabalhos incluiu apenas estudos conhecidos como “padrão ouro” das pesquisas com medicamentos:  randomizados, controlados por placebo, duplo cego. Nesse tipo de estudo, a administração do medicamento é aleatória: parte do grupo recebe placebo (como uma pílula de farinha, sem efeito), e a outra recebe o remédio em teste, mas nem o paciente, nem o pesquisador sabem o que está sendo administrado.

O levantamento com sete pesquisas mostrou que os pacientes que tomaram o remédio antes da infecção apresentaram redução de 28% no risco de agravamento da covid-19. Já a análise dos quatro estudos informou que os resultados são praticamente nulos.

Entre os cinco autores, dois são da Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo. Um deles é o cientista Xabier Garcia-De-Albeniz, líder do estudo e pesquisador Associado do Departamento de Epidemiologia da Universidade. Outro é Miguel Hernan, Membro do Corpo Docente em epidemiologia e bioestatística da Harvard-MIT Division of Health Sciences & Technology, além de ser diretor do CAUSALab, uma entidade de Harvard que visa a orientar políticas públicas.

Os pesquisadores lamentaram a falta de mais trabalhos científicos sobre o caso. “No início da pandemia, houve uma conclusão prematura de que a hidroxicloroquina não tinha efeito profilático, quando a conclusão correta seria que o efeito estimado era muito impreciso”, informa o estudo.

O texto cita pesquisas sobre a hidroxicloroquina do começo da pandemia de covid-19, com amostragem pequena, que eram contestadas em relação ao desenho experimental. À época, a droga foi desacreditada pela comunidade científica e por veículos de mídia, que chamaram os defensores do remédio de “negacionistas”. Para os autores do estudo, isso não deveria ter ocorrido.

Com informações do Terra Brasil notícias

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