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BRASÍLIA
- O governo busca uma redução adicional no preço de diesel e etanol nas
bombas – já que a gasolina vem caindo mais do que os outros combustíveis.
A prorrogação até o final de 2023 do prazo para os distribuidores de
combustíveis fósseis comprovarem as metas de compra compulsória dos chamados
CBIos (créditos de descarbonização) terá um impacto de R$ 0,10 no preço médio
do diesel, de acordo com cálculos do Ministério de Minas e Energia, segundo apurou o Estadão.
Já
para o etanol, a expectativa é de um recuo adicional de R$ 0,20 com entrada em
vigor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) “Kamikaze”, que
aumentou e criou novos auxílios e subsidiou também o preço desse combustível.
Promulgada na semana passada, a PEC autorizou a compensação pelo governo aos
Estados que concederem créditos de ICMS para produtores e distribuidores de etanol com
custo de R$ 3,8 bilhões até o final do ano.
Na
matemática do Ministério de Minas e Energia, com as medidas de redução de
tributos já tomadas, o litro do diesel pode cair, em média, de R$ 7,68 para R$
7,55. Com a prorrogação do prazo dos CBios, o preço poderá chegar a R$ 7,45. O
potencial de queda do litro do etanol inicial é de R$ 4,87 para 4,56 – e, com a
emenda promulgada, pode chegar a R$ 4,32. Para o litro da gasolina, o governo
calcula um potencial de queda em média no País de 21%, de R$ 7,39 para R$ 5,84.
Como
o potencial de queda do diesel é menor do que o da gasolina, o foco do governo
tem sido trabalhar em novas medidas para reduzir os valores. A elevação forte
dos preços dos CBios, nas últimas semanas, era um dos entraves identificados.
Esses créditos chegaram a bater R$ 200, enquanto, em 2021, o preço médio foi de
R$ 40. Com a prorrogação, as empresas só precisarão cumprir as cotas até final
do próximo ano.
O
governo está fazendo um monitoramento do mercado de combustíveis para o
planejamento de novas medidas regulatórias que podem contribuir para a queda
mais rápida dos combustíveis e também da energia elétrica. Entre as medidas
está uma maior regulamentação desse crédito para dar maior segurança jurídica e
evitar manipulação e conluio de preços, como o governo suspeita que vêm
ocorrendo recentemente.
fonte: Estadão
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