Por: Taciano Medrado
Dando sequência a série: "120 MOTIVOS PARA NÃO VOTAR NO PT", nesse sábado (18) relembraremos mais um desastre dos governo petistas, desta vez reeditaremos matéria publicada no O globo (Portal G1) no dia 12/02/2016 com o título: “Rombo nos fundos de pensão deve ultrapassar R$ 46 bilhões”.
Reveja!
O rombo acumulado dos quatro principais fundos de pensão de estatais —
Correios (Postalis), Petrobras (Petros), Caixa Econômica Federal (Funcef) e
Banco do Brasil (Previ) — deve ter ultrapassado R$ 46 bilhões em 2015. A conta
considera números preliminares dos balanços anuais a serem divulgados nos
próximos meses e dados dos conselhos fiscais das entidades. O rombo de R$ 46
bilhões é o déficit atuarial, ou seja, se o fundo fosse obrigado a pagar hoje
todos os benefícios atuais e futuros, esse seria o tamanho da fatura.
Com
dados parciais das contas do ano passado, Postalis, Petros, Funcef e Previ
registraram saldo negativo de R$ 17 bilhões. O rombo sobe para R$ 46,6 bilhões
com os números ainda em circulação restrita entre representantes dos
trabalhadores nos conselhos fiscais. As assessorias de imprensa informaram que
as entidades somente poderão se manifestar após a divulgação dos balanços, o
que deve ocorrer a partir de abril.
Só
para se ter uma ideia da ordem de grandeza, o déficit de todo o sistema até o
terceiro trimestre de 2015 era de R$ 60,9 bilhões, segundo dados da
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Parte
da fatura começa a ser repassada aos participantes (ativos e aposentados) em
março: no Postalis e na Funcef, com saldos negativos desde 2012, os planos de
equacionamento do déficit estão em fase adiantada. Petros e Previ devem fechar
uma proposta para cobrir os respectivos rombos, ao longo deste ano, e
implementar as medidas a partir de 2017. A adoção de um plano para tapar os
buracos dos fundos de pensão é uma exigência legal, que prevê aportes
adicionais dos trabalhadores e das estatais patrocinadoras.
CPI
INVESTIGA FUNDAÇÕES
No
fim de 2015, o governo aprovou uma regra mais flexível para solucionar o
déficit. Por ela, os resultados negativos poderão ser equacionados a longo
prazo, de acordo com o fluxo de pagamento das aposentadorias e pensões. Assim,
quanto mais aposentados, menor o tempo para o acerto das contas. A legislação
anterior não permitia isso: apenas exigia uma solução depois de três anos
seguidos de resultado negativo e em valor superior a 10% do patrimônio.
Má
gestão, investimentos arriscados e sem retorno, reflexo do aparelhamento das
entidades com indicações políticas, e agravamento da crise na economia explicam
o déficit crescente dos planos de benefícios. As quatro entidades são
investigadas pela CPI dos fundos de pensão da Câmara dos Deputados. A comissão,
a segunda nos governos do PT para tratar da questão, foi criada a partir da
Operação Lava-Jato, que levantou a suspeita de participação dos fundos de
previdência das empresas públicas em desvio de recursos para favorecer
partidos, causando prejuízo aos trabalhadores.
Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/rombo-nos-fundos-de-pensao-deve-ultrapassar-46-bilhoes-18673108
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