Goleiro Hugo do Flamengo falha mais uma vez - Foto print de tela GE
Friamente
pode parecer estranho, mas a performance define: o Flamengo é um time que não
se ajuda. E as vaias após a terceira vitória consecutiva no Maracanã, diante do
Sporting Cristal, do Peru, pela Libertadores, mostram que os resultados não
foram suficientes para aliviar a tensão para o Fla-Flu do próximo domingo, pela
oitava rodada do Brasileirão. As informações são de
A
impressão que passa é de que o time de Paulo Sousa e o próprio treinador chegam
ainda mais pressionados para o clássico contra o rival responsável pela frustração
do vice-campeonato carioca. Muito graças a mais uma atuação arrastada diante de
um adversário inferior tecnicamente e que teve em nova falha de Hugo o
propulsor para irritação das arquibancadas.
Por
mais que o calendário seja generoso nesta altura da temporada, o Flamengo teima
em não pacificar sua relação com o torcedor. O 2 a 1 sobre o Sporting Cristal,
na noite de terça-feira, apresentava pouco desafio esportivo, apresentava
poucas ambições na Libertadores, mas se apresentava como um prato cheio para
uma atuação convincente que não aconteceu.
Foram
22 finalizações, 11 em cada tempo; seis no alvo, três em cada tempo, mas pouca
consistência e contundência ofensiva. Nas sete vezes que chegou ao gol
adversário, o time peruano levou perigo em pelo menos três e contou com vacilo
do goleiro rubro-negro para deixar sua marca no Maracanã. Cenário que se tornou
comum para um Flamengo que ainda se mostra frágil em oscilações durante os 90
minutos.
Com
boa parte dos titulares poupados, Paulo Sousa mandou para campo um meio
totalmente reserva a julgar pelas últimas partidas. Com Marinho e Lázaro
abertos em cada banda do campo, o setor se tornou um latifúndio na fase
decisiva do jogo e, por mais que Gabriel novamente se aventurasse como meia, o
time ficou refém de ações pelos lados.
Por
mais que tivesse volume, o Flamengo não tinha contundência, e contou com
lançamento de David Luiz desviado no meio do caminho para abrir o placar com
Isla. Vitória justa no intervalo, ainda que a atuação não enchesse os olhos.
Na
volta para o segundo tempo, porém, a rotação ficou ainda mais baixa e o
Flamengo parecia contar os minutos para o fim do jogo. Inexplicável para um
time com tantos nomes que precisavam mostrar serviço.
Andreas
Pereira entrou bem, deu ritmo e uma assistência para Pedro fazer o 2 a 0. Era
pouco, mas parecia suficiente par acalmar o torcedor. Até que Hugo falhou. De
novo!
E
o Flamengo, que venceu a terceira partida consecutiva, vai encarar o Fluminense
ao som de vaias. Em uma temporada onde custa a engrenar, o time de Paulo Sousa
teima em não se permitir viver dias de paz. Pela frente, terá o rival
responsável por suas maiores turbulências.
É semana de pressão no Flamengo. Só para variar.
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