Sede do Federal Reserve - Foto internet/Google
Da Redação
O Federal
Reserve, o (Banco Central americano) ditou o tom do mercado nesta
quarta-feira, 6. Adotou uma postura mais dura em
relação ao controle da inflação e deve aumentar a taxa de juros em 0,5%. Isso
fez o dólar subir
pelo segundo dia consecutivo e terminar em alta de 1,19%, cotado em R$ 4,7147;
além de derrubar a Bolsa em 0,55%, encerrando o pregão aos 118.227,75
pontos.
Revelou-se
que muitos dirigentes do BC americano que votaram pelo aumento de 0,25% em
março julgavam uma elevação de 0,50% apropriada. Mas, diante das incertezas provocadas
pela guerra na Ucrânia, eles preferiram dar um passo inicial menor. O Fed
também falou de forma mais explícita sobre a redução de seu balanço patrimonial
- o que significa, na prática, retirar dinheiro do sistema. Esse processo
começaria em maio.
Lá
fora, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas
fortes, ampliou a alta após a divulgação da ata e tocou máxima aos 99,769
pontos.
Nas
Bolsas, o Nasdaq foi amplamente penalizado, dada a correlação de
alta de juros com venda de ações de empresas de tecnologia. O índice baixou
2,22%. O S&P 500, com as companhias desse setor com peso relevante, cedeu
0,97%. Por sua vez, o Dow Jones recuou 0,42%. No Brasil, a Bolsa já vinha
sentindo desde a manhã o peso da visão austera do Fed, aliado a dados mais
fracos da atividade econômica na China e incertezas com a guerra, mas as perdas
foram mais limitadas.
"A
Bolsa brasileira estava muito descontada e foi beneficiada pela busca por
alternativa à Rússia entre os emergentes, com o Brasil sendo favorecido como
grande produtor de commodities, o que se refletiu em fluxo para o País, também
pelo ciclo de elevação de juros em estágio avançado aqui. Considerando tanto o
nível atual de câmbio e de Bolsa, estamos mais próximos ao equilíbrio. Em
dólar, a Bolsa andou bem", afirmou Erminio Lucci, CEO da BGC
Liquidez.
"A
elevação de juros nos Estados Unidos normalmente afeta o interesse por
emergentes. Mas, mesmo com os juros subindo por lá, contamos com spread
(diferença entre o custo do banco para captar e emprestar recursos) importante.
Há um carrego disso. E se no médio prazo o câmbio se estabilizar entre R$ 4,50
e R$ 4,70, facilita o trabalho do BC", diz. ressalvando ser preciso manter
em mente que, no segundo semestre, com a aproximação das eleições e campanhas
políticas em plena marcha, a volatilidade tende a crescer.
Com informações do Estadão
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