ELEIÇOES PRESIDENCIAIS NA FRANÇA: 2º turno será marcado por disputa acirrada entre esquerdista Macro e extremista da direita Marina Le Pen .

(ANSA) - O atual presidente da França, Emmanuel Macron, e a líder da extrema-direita, Marine Le Pen, terão duas semanas decisivas à frente para vencer as eleições no segundo turno marcadas para o próximo dia 24 de maio.

O representante do República em Marcha obteve 27,6% no primeiro turno - melhor do que na campanha de 2017, quando conquistou pouco mais de 24% - e a líder do Reagrupamento Nacional obteve 23% - também melhor do que no último pleito, quando ficou com 21,3%.

Agora, é preciso saber se no segundo turno Macron terá o apoio massivo visto nas últimas eleições, quando terminou com 66% dos votos dos franceses.

O resultado de Le Pen ficou muito próximo ao do terceiro colocado, Jean-Luc Mélenchon, do França Insubmissa, da esquerda radical, que conquistou 22,2%. A partir do deputado, ninguém mais obteve dois dígitos.

Mélenchon já usou a reunião do comitê após os resultados para anunciar que seus eleitores "não devem dar nenhum voto para a senhora Marine Le Pen".

O mesmo comportamento foi adotado pela candidata do partido Os Republicanos, tradicional da direita francesa, Valérie Pécresse, que ficou na quinta colocação com 4,8% dos votos. Também da esquerda, a prefeita de Paris e candidata pelo Partido Socialista, Anne Hildalgo, já declarou apoio contra Le Pen e a extrema-direita.

Já o outro representante da extrema-direita, Éric Zemmour, do Reconquista, que ficou no quarto lugar com 7% dos votos, declarou voto em Le Pen.

Campanhas de segundo turno 

Após a vitória no primeiro turno, Macron alertou seus seguidores que "nada está decidido" e que os "próximos 15 dias serão decisivos para a França e para a Europa".

Entre os eventos programados pela campanha, está um grande comício em Marselha, uma das maiores cidades da França. Macron também irá para Denain, uma das cidades mais pobres no norte do país, que deu vitória a sua adversária; para Mulhouse e Estrasburgo. Também é cogitada uma visita a Le Havre, terra de seu ex-premiê Edouard Philippe.

Um debate oficial de televisão está programado para o dia 20 de abril.

Já Le Pen, diferentemente de 2017, pretende limitar os deslocamentos pelo país para evitar chegar cansada no debate presidencial - como aconteceu no último pleito. A agenda inclui uma ida a Paris e entrevistas televisivas já nesta segunda-feira (11).

Também haverá grandes comícios em Avignone, em 14 de abril, e em Arras, uma semana depois.

Após os resultados, a candidata da extrema-direita já foi em busca dos votos dos eleitores e pediu para que "todos aqueles que não votaram em Macron, que se unam a esse grande Reagrupamento Nacional e popular".

"Em jogo em 24 de abril não está um simples voto de circunstância, mas uma escolha de sociedade e, direi ainda, de civilidade", acrescentou. (ANSA).

 

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