A
senadora Rose de Freitas (MDB-ES) afirmou, nesta quinta-feira (07/04), que sua
assinatura constava em uma lista para a criação de uma Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para investigar o Ministério da Educação, sem que ela tivesse
assinado.
Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, pediu que a Secretária-geral da Mesa
apure o caso. A investigação será feita pela Polícia Legislativa.
De
acordo com a senadora, ela foi surpreendida quando indagada em uma reunião
sobre ter assinado a lista que circulava em apoio à comissão. “Não assinei e,
no entanto, meu nome constava no hall de assinaturas da CPI. Ninguém pode tomar
possa da assinatura com expediente digital para colocar o nome de uma pessoa,
para dizer que apoiou tal requerimento ou CPI. Isso é uma fraude”, protestou a
senadora, no plenário.
O
presidente do Senado, então, informou que o caso seria investigado. “É
importante a apuração desse fato pela importância dele e também para se criar
um padrão da assinatura eletrônica na Casa”, disse Pacheco.
O
responsável pela coleta de assinaturas é o senador Randolfe Rodrigues
(REDE/AP), conhecido como Senador DPVAT. Ele não negou, e se defendeu dizendo
que não apresentou qualquer requerimento à Mesa do Senado, não havendo,
portanto, o registro oficial na Casa.
Embora
a lista não seja um documento oficial do Senado, antes do registro, ao colocar
na lista assinaturas de quem ainda não assinou, outros senadores sentem-se
estimulados a também assinar. Uma vez que ia convencendo novos senadores, as
falsas assinaturas eram retiradas. Essa é a suspeita que paira sobre o fato.
Com informações de NovaIguacu24h.
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