A diretora-geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura), Audrey Azoulay, condenou o ato
no Twitter. “Eu condeno a morte de Brent Renaud. Jornalistas têm o papel
crítico de fornecer informações durante um conflito e nunca devem ser um alvo.
Eu peço respeito aos padrões humanitários internacionais, garantindo que
jornalistas e outros profissionais de mídia sejam protegidos”. As
informações são do site de notícias internacional A Referência.
Renaud
atuou a serviço de vários meios de comunicação norte-americanos, incluindo as
redes HBO e NBC e o jornal The New York Times. O
fotógrafo Juan Arredondo, que trabalhava junto do jornalista na produção de um
documentário sobre refugiados, para a revista Time, também foi baleado no mesmo
incidente e sobreviveu.
A
jornalista italiana Annalisa Camilli postou um vídeo no Twitter de Arredondo
sendo atendido em um hospital em Kiev após o incidente.
Experiente
em conflitos, Renaud já havia trabalhado no Iraque e no Afeganistão. Também
atuou no México, cobrindo a violência dos carteis da droga. De acordo com
Oleksander Bogai, vice-chefe de polícia de Irpin, o norte-americano foi
atingido com tiro na cabeça por tropas russas perto de um ponto de checagem de
segurança das forças ucranianas, conforme informações do The New York Times.
As
Nações estimam que o conflito na Ucrânia tenha provocado mais de 1,5 mil
vítimas civis até agora. Pelo menos 42 crianças perderam a vida.
Conteúdo
adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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