Ministros do STF volta a fazer declarações polêmicas á cerca do impeachment de Dilma: " O “motivo real”, não foi as pedaladas fiscais , mas perda do apoio político"

Carlos Moura / SCO / STF

Da Redação

É de se estranhar que um Ministro do  Supremo Tribunal eleitoral  (STF),  em pleno  ano eleitoral faça declarações subjetivas em um artigo escrito para a revista do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), relativo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. 

Não foi a primeira vez que Luiz Barroso disse algo parecido. Em julho de 2021, durante um simpósio, ele avaliou que Dilma não havia sido afastada do poder por crime de responsabilidade nem por corrupção. E agora volta a reafirmar sua opinião. 

Segundo  ministro do STF, o “motivo real” para o afastamento de Dilma não  foi  a prática das pedaladas fiscais, mas sim a perda do apoio político. As informações são da Folha de S. Paulo.

"A justificativa formal foram as denominadas 'pedaladas fiscais' — violação de normas orçamentárias —, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política", afirmou Barroso.

Na sequência do texto, que ainda será publicado na próxima quinta-feira (10), o ministro do STF comparou o quadro com o vivido pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu a Dilma na chefia do Estado brasileiro.

"O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente”, comentou Barroso.

"Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela [Dilma] não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas, sim, foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história", expressou à época.

O ministro Luiz Barrosos afirma, mas não apresenta provas concretas das suas ilações . As perguntas que merecem ser feita ao eminente ministro são :

1- Com que embasamento ele chegou a essa conclusão? Que provas reais e concretas ele teria para defender sua tese? 

2 - Não é deveras desapropriado suscitar uma dúvida em pleno ano eleitoral, especialmente quando toda a população do pais é sabedora dos constantes atritos  que ele , o ministro teve e continua tendo  com o presidente Bolsonaro?

Por fim, em ano eleitoral todo cuidado é pouco no que se afirma, principalmente para aqueles que detém sob sua tutela "poderes! constitucionais e no caso do ministro que ja foi presidente do Supremo /tribunal Eleitoral.

Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com

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