Da Redação
É de se estranhar que um Ministro do Supremo Tribunal eleitoral (STF), em pleno ano eleitoral faça declarações subjetivas em um artigo escrito para a revista do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), relativo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.
Não foi a primeira vez que Luiz Barroso disse algo parecido. Em julho de 2021, durante um simpósio, ele avaliou que Dilma não havia sido afastada do poder por crime de responsabilidade nem por corrupção. E agora volta a reafirmar sua opinião.
Segundo ministro do STF, o “motivo real” para o afastamento de Dilma não foi a prática das pedaladas fiscais, mas sim a perda do apoio político. As informações são da Folha de S. Paulo.
"A justificativa formal foram as denominadas 'pedaladas fiscais' — violação de normas orçamentárias —, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política", afirmou Barroso.
Na sequência do texto, que ainda será publicado na próxima quinta-feira (10), o ministro do STF comparou o quadro com o vivido pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu a Dilma na chefia do Estado brasileiro.
"O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente”, comentou Barroso.
"Creio
que não deve haver dúvida razoável de que ela [Dilma] não foi afastada por
crimes de responsabilidade ou corrupção, mas, sim, foi afastada por perda de
sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se
seguiu seria uma ironia da história", expressou à época.
O ministro Luiz Barrosos afirma, mas não apresenta provas concretas das suas ilações . As perguntas que merecem ser feita ao eminente ministro são :
1- Com que embasamento ele chegou a essa conclusão? Que provas reais e concretas ele teria para defender sua tese?
2 - Não é deveras desapropriado suscitar uma dúvida em pleno ano eleitoral, especialmente quando toda a população do pais é sabedora dos constantes atritos que ele , o ministro teve e continua tendo com o presidente Bolsonaro?
Por fim, em ano eleitoral todo cuidado é pouco no que se afirma, principalmente para aqueles que detém sob sua tutela "poderes! constitucionais e no caso do ministro que ja foi presidente do Supremo /tribunal Eleitoral.
Para ler mais acesse, www:
professortacianomedrado.com
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.
Postar um comentário