Da redação
Após matéria-denúncia publicada no blog de noticias RedeGN por parte dos familiares acusando de negligência a Maternidade de Juazeiro (BA), A Sesau emitiu a seguinte nota à imprensa:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Secretaria de Saúde de Juazeiro esclarece que não houve qualquer negligência por parte da equipe da Maternidade Municipal à paciente Érika Maiane Ribeiro Barros.
Ela chegou à unidade no fim da tarde do dia 31 de dezembro já sem movimentos fetais, segundo ela, há mais de 24 horas e foi constatado que o bebê já não apresentava os sinais vitais.
O protocolo médico, neste caso, orienta que o feto nasça de forma normal. Porém, como não houve evolução, foi realizado procedimento de cesárea no início da tarde deste sábado (1º).
A Maternidade de Juazeiro ressalta que foram prestados todos os atendimentos necessários à paciente. Destaca, também, que o feto apresentava descamação pelo corpo, evento natural e esperado após o óbito dentro do útero, que nada tem ligação com traumas ou maus-tratos.
A Maternidade de Juazeiro se solidariza com a família, lembrando que todo o atendimento seguiu os protocolos médicos. A unidade se mantém à disposição da família para maiores esclarecimentos.
Texto de Amanda Franco - Assessora de Imprensa da Secretaria de Saúde
ENTENDA O CASO
Segundo
Paula Micaelen Ribeiro Ferreira que é irmã e acompanhou a paciente Érika Maiane
Ribeiro Barros na Maternidade Municipal “a gente passou a semana toda com ela
indo pra maternidade, ela já sentindo as dores do parto e eles dando buscopan
na veia e mandando ela prá casa até passas as dores” revelou.
“Na
sexta-feira (31), um dia antes do parto, ela esteve no médico e a criança
estava bem, porém no sábado (01) Érica apresentou um quadro febril e a gente
retornou com ela na maternidade e passou o dia inteiro nos corredores sentindo
dores e nada de atendimento” continuou Paula Micaelen.
“Somente
no finalzinho da tarde um médico fez o parto e a bebê já estava morta” explicou
Paula. Nos diversos áudios encaminhados à nossa redação, familiares, inclusive,
o pai revelam que a criança estava toda cortada sinais da dificuldade no parto
tendo em vista que a paciente não teve indução para fazer a criança nascer.
A
principal reclamação da família de Érica Maiane que reside no bairro Dom José
Rodrigues é evitar que esse trauma se repita com outras pessoas.
Recentemente
a diretora da Maternidade de Juazeiro, Érica Góes declarou que “o objetivo da
Maternidade de Juazeiro é atender as mulheres que chegam aqui sempre da melhor
forma, sem distinção, fazendo com que todas se sintam acolhidas e seguras.
Temos o intuito de estar sempre melhorando o nosso atendimento”, mas não foi
essa a sensação da família. (RedeGN)
Para ler mais
acesse, www: professortacianomedrado.com
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