Da Redação
Da mesma forma como os primeiros casos do o Novo Coronavírus quando surgiu no mundo, cercado de incertezas, a variante Ômicron da Covid-19 também chega com muita especulação. As primeiras evidências sobre a variante sugerem que ela escapa das vacinas, mas os casos tendem a ser leves. Na reportagem do jornal O Globo, informa que os dados vêm da província de Gauteng, epicentro da Ômicron na África do Sul, e do Reino Unido.
Na África do Sul, onde a ômicron foi detectada pela primeira vez, autoridades disseram que a maioria das pessoas agora internadas não havia sido vacinada, e evidências sugerem que os problemas apresentados são semelhantes aos anteriores. Os especialistas em saúde disseram que as vacinas existentes provavelmente ainda oferecem boa proteção contra efeitos graves.
A nova variante gerou uma corrida global para entender a rapidez com que a cepa pode se espalhar e como os imunizantes no mercado irão responder. Casos da variante ômicron foram identificados em vários países, como Canadá, Reino Unido e Austrália, e vários governos impuseram restrições para viagens com origem na África do Sul e em diversos países vizinhos
Informações da Agência de Segurança e Saúde britânica sinaliza que em um grupo de 22 pessoas infectadas com a variante, apenas seis não estavam vacinados e dois tinham status vacinal desconhecido.
No Brasil, já se sabe que os três primeiros casos também eram pessoas com esquema vacinal completo, lembra a reportagem. Nos Estados Unidos, há um caso positivo em pessoa vacinada com três doses.
À reportagem, o geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, sinalizou que já estava claro que a variante tem escape à infecção natural, o que significa que o indivíduo infectado previamente por outra variante da Covid não está protegido contra essa. Mas agora surgem informações sobre o status de vacinação dos pacientes.
“Sabendo da limitação dos dados, tanto os que vêm da África do Sul quanto os da Inglaterra apontam para o mesmo lugar: também existe um escape para quem está vacinado. Aparentemente, agora que já passaram três semanas desde a detecção da Ômicron, o número de casos graves é pequeno e não houve mortes confirmadas. Então, dados preliminares sugerem que as pessoas vacinadas não vão ter uma doença grave. As coisas que vão se montando”, afirmou Raskin.
O
geneticista ainda previu que em cerca de uma semana o cenário fique mais claro.
“Devemos saber em uma semana porque vão sair os resultados de estudos
laboratoriais: soros de convalescentes, anticorpos monoclonais com a Ômicron,
vacinas contra a variante. As culturas virais demoram para ficar prontas e ser
analisadas. Além disso, vamos ver a evolução dos casos, que geralmente se
definem depois de entre 7 e 10 dias”, disse ao Globo.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.co
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