ECONOMIA MUNDIAL X PANDEMIA: Nova variante da Covid derruba bolsas, petróleo e criptomoedas

Foto: targetinvest.
Da Redação

O temor de uma nova variante do Coronavírus possivelmente resistente a vacinas vem derrubando as bolsas no mundo ao longo desta sexta (26) com a fuga de ativos arriscados. Às 10h59, o Ibovespa, índice de referência para a Bolsa de Valores brasileira, recuava 2,65%, a 103.007. O dólar comercial avançava 0,50%, a R$ 5,5930. Na máxima do dia, a divisa chegou a saltar 1,38%, a R$ 5,6424. As informações são da FolhaPres.

As commodities mais importantes para o mercado brasileiro também sofriam o impacto, com destaque para a forte queda do petróleo. O barril do Brent recuava 5,25%, a US$ 77,90 (R$ 434,16) o barril. Os contratos futuros de minério de ferro cediam 1,88%.

O mercado de criptomoedas operava em baixa. O bitcoin afundava 8,27%, a US$ 55.314,15 (R$ 308.287,88)

"O pânico impõe cautela no meio dos investidores, que, temerosos pelo avanço da nova variante do vírus mundo afora, se afastam do risco e se refugiam nos ativos que representam segurança", escreveu Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora

Na Ásia, o mercado de ações em Tóquio caiu 2,53%. A Bolsa de Hong Kong cedeu 2,67%. O índice CSI300 (Xangai e Shenzhen) recuou 0,74%.

O mercado acionário europeu caminhava para a pior sessão em mais de um ano. As bolsa de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 2,88%, 3,78% e 3,07%.

O Stoxx 600 chegou a cair 3,6% mais cedo na sessão, enquanto a medida de volatilidade do principal mercado acionário atingiu máxima em quase dez meses.

Pouco se sabe sobre a variante, detectada na África do Sul, em Botswana e em Hong Kong, mas cientistas dizem que ela tem uma combinação atípica de mutações, que pode ser capaz de evitar respostas imunológicas e que seria mais transmissível.

As ações da fabricante de avião Airbus, da operadora de shopping centers Unibail e da Safran caíam cerca de 10% cada.

O mercado acionário europeu já estava sob estresse nesta semana uma vez que o ressurgimento de casos de Covid-19 levou a novas restrições em vários países.

As ações de viagem e lazer tinham queda de 3,9% depois de chegarem a despencar 7% quando o Reino Unido anunciou proibição temporária a voos da África do Sul e de vários países vizinhos. A União Europeia também planeja movimento similar.

Ações da China em baixa

As ações da China fecharam em baixa nesta sexta, refletindo a preocupação com a nova variante e os casos domésticos de Covid.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 0,74%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,56%.

Na semana, o CSI300 perdeu 0,6%, mas o índice de Xangai teve ganho de 0,1%.

Uma série de casos locais de Covid-19 em algumas partes da China levou a cidade de Xangai a limitar as atividades turísticas e uma cidade próxima a cortar serviços de transporte público.

Isso derrubou as ações de turismo e as de consumo básico em 1,8% e 0,8%, respectivamente.

As ações relacionadas a semicondutores e de energia lideraram as perdas. Os subíndice imobiliário, de energia e de semicondutores caíram entre 1,2% e 2,8%.

Ações ligadas a turismo, bancos e commodities sofrem maior impacto nos EUA Os futuros dos índices acionários dos Estados Unidos também caíam nesta sexta, com ações ligadas a viagens, bancos e commodities sofrendo o maior impacto.

As ações das principais operadoras aéreas caíam entre 5% e 6% antes da abertura do mercado, depois que a nova variante detectada na África do Sul levou a União Europeia, o Reino Unido e a Índia, entre outros, a anunciar controles mais rígidos de fronteira.

Bank of America Corp, Citigroup Inc, JPMorgan Chase & Co, Goldman Sachs, Wells Fargo & Co e Morgan Stanley caíam entre 3% e 4% uma vez que operadores reduziam suas apostas recentes em altas dos juros.

Os e-minis do Dow caíam 2,3% e os do S&P 500 recuavam 1,86%. Os e-minis do Nasdaq 100 tinham queda de 1,2%.

 

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