Todos
os anos, o governo federal reajusta o valor do salário mínimo para garantir o
poder de compra dos trabalhadores. A mudança tem impacto direto para milhões de
pessoas que trabalham com carteira assinada, mas também afeta os segurados do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Até
o momento, o governo estima que o piso nacional irá de R$ 1.100 para R$ 1.169
no próximo ano, reajuste de 6,2% calculado com base no Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC). Cerca de 24 milhões de cidadãos terão direito ao
reajuste nos seus pagamentos.
Além
do valor mínimo, a medita também altera o teto dos benefícios do
INSS, que passará de R$ 6.433,57 para R$ 6.832,45 caso a inflação estimada
seja confirmada. Vale destacar que esse percentual oficial só será divulgado em
janeiro, por isso essas são apenas estimativas.
Últimos
reajustes
Segundo
dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), o salário
mínimo atual é 4,93 vezes menor que o necessário para sustentar uma
família de quatro pessoas. Em junho deste ano, era necessário receber ao menos
R$ 5.421,84 para poder viver com dignidade.
Mesmo
assim, as correções feitas a partir de 2019 não incluíram aumentos reais. Veja
a tabela dos últimos reajustes do salário mínimo:
Aumento
real
Desde
o início do governo do presidente Jair
Bolsonaro, o salário mínimo não recebe aumento real. Isso significa que
o valor é apenas reajustado para garantir o poder de compra da população,
permitindo que uma família consiga consumir os mesmos produtos e serviços que
já consome.
“A
falta de aumento real reflete a penúria de todos os brasileiros e brasileiras.
Aos aposentados e pensionistas sempre sobra o sustento da família em época de
crise e desemprego. Não vemos o mesmo tratamento dado aos altos escalões do
governo que não só vivem com altos salários, mas também com aumentos salariais
dignos de países de primeiro mundo”, avalia Tonia Galleti, do Sindicato
Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).
A
crítica é compartilhada por Yedda Gaspar, presidente da Federação das
Associações de Aposentados do Estado do Rio de Janeiro (Faaperj). “Os menos
favorecidos no Brasil não tem representantes, não tem voz. O nosso povo é
massacrado dia após dia”.
“Infelizmente estamos vivendo um período muito cruel com os trabalhadores. Retirar salários é um projeto deste governo. Esse mínimo é um salário de fome e causa vergonha em todos nós”, completa.
Com informações do site capitalist
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.
Postar um comentário