Da Redação
O
Ministério da Saúde irá liberar a dose de reforço da vacina contra Covid para
pessoas com 18 anos ou mais. A aplicação da nova injeção será realizada cinco
meses após o esquema vacinal básico para todos os adultos. A decisão foi
anunciada em entrevista coletiva no Ministério da Saúde nesta terça-feira (16). As informações são da folha Press.
Desde
o fim de setembro, o Ministério da Saúde indica a aplicação da dose de reforço
em pessoas acima de 60 anos, além de integrantes de grupos de risco, como
pacientes em quimioterapia, com imunodeficiência, pessoas que vivem com
HIV/Aids, entre outros casos.
Para
esse público, as doses eram aplicadas após seis meses do ciclo vacinal
completo, ou seja, depois da segunda aplicação das vacinas da Pfizer, Coronavac
e AstraZeneca ou após uma aplicação do modelo da Janssen, que é administrado em
dose única.
Com
a mudança anunciada nesta terça, o intervalo será reduzido para cinco meses após o ciclo básico.
As
diretrizes do Ministério da Saúde sobre a campanha de vacinação servem para
orientar estados e municípios, mas não há uma obrigação de seguir o governo
federal. Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e alguns municípios já
anteciparam a mudança e reduziram de seis para cinco meses o intervalo para
aplicar a dose de reforço.
"Com
isso, vamos ter uma cobertura maior da população e evitar o que tem acontecido
na Europa", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A
Alemanha, por exemplo, cogita voltar ao regime de home office, enquanto a
Holanda se tornou na sexta-feira (12) o primeiro país da Europa Ocidental a
retomar medidas mais rígidas de isolamento social por causa da Covid.
O
Brasil tem 58,9% da população com o primeiro ciclo vacinal completo. Cerca de
75,7% da população recebeu ao menos uma dose. Os dados são do consórcio formado
pelos veículos Folha, Uol, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1.
Segundo
o site Our World in Data, vinculado à Universidade de Oxford, na Inglaterra, o
Brasil ultrapassou os Estados Unidos no percentual de vacinados contra Covid.
A
informação foi compartilhada numa rede social pelo cientista Eric Topol,
cardiologista, fundador e diretor do Scripps Research Translational Institute,
e professor de Medicina Molecular no Scripps Research Institute. De acordo com
ele, o Brasil se uniu a outros 55 países que superaram os índices americanos.
VACINAÇÃO
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Para
a população com menos de 18 anos, no Brasil apenas a Pfizer tem autorização da
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicar a injeção contra
a Covid em adolescentes que têm de 12 a 17 anos.
Na
última sexta-feira (12), a agência recebeu o pedido de uso desse imunizante em
crianças de 5 a 11 anos. A solicitação deverá ser analisada em um prazo de até
30 dias.
O Instituto Butantan, responsável no Brasil pela produção da Coronavac, afirma ter apresentado os documentos necessários para a liberação do imunizante para crianças, mas o órgão regulador nega ter recebido informações suficientes para a autorização.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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