Da Redação
Em
apenas um ano de funcionamento, o Pix já se tornou um dos meios de pagamento
eletrônico mais utilizados pelos brasileiros, tendo superado métodos
tradicionais, como TED, DOC, boleto e cheques. Inclusive, desde abril de 2021 o
número de transações feitas com a funcionalidade do Banco Central do Brasil
(BC) ultrapassa a soma dos pagamentos feitos com os quatro outros recursos.
Com
a rápida adesão, o Banco Central segue trabalhando pela modernização e aumento
da segurança do Pix. Entre as novas ferramentas para evitar fraudes e auxiliar
possíveis vítimas estão o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e o Bloqueio
Cautelar.
Imagine
a seguinte situação: você fez uma compra em um site não tão confiável. Assim
que concluiu a transação e efetuou o pagamento pelo Pix, descobriu tratar-se de
um golpe. Em vez de passar por um processo demorado para tentar reaver o
dinheiro, com o Bloqueio Cautelar, se o banco onde o golpista recebe os
recursos desconfiar da operação, ele tem as condições de avaliar indícios de
fraude e bloquear os recursos por até 72 horas.
De
acordo com o BC, nesse período a instituição bancária vai aprofundar a análise
da conta, checar registros e verificar se realmente se trata de uma fraude. Ao
constatar a contravenção, os recursos retornam para a conta do pagador.
Já
o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix pode ser acionado tanto pela
instituição bancária como pela vítima do suposto golpe. Para usar a
funcionalidade, é necessário registrar um boletim de ocorrência e comunicar o
ocorrido à sua instituição financeira pelos canais oficiais de atendimento ao
cliente: SAC, ouvidoria ou chats de aplicativos.
Após
a comunicação, a sua instituição bancária utilizará a estrutura do Pix para
informar o banco do golpista de que aquela operação pode tratar-se de fraude e
que os recursos devem ser bloqueados. Os bancos têm até sete dias para avaliar
a reclamação, e o recebedor, que é notificado do bloqueio, não poderá sacar os
recursos durante este período. Golpe constatado, o dinheiro volta para a conta
do pagador.
Cuidados
ainda são necessários
O
Bloqueio Cautelar e o Mecanismo Especial de Devolução não podem ser utilizados
em desacordos comerciais ou para desfazer a compra, por exemplo. Caso o cliente
não fique satisfeito com o produto entregue ou com o serviço realizado, deve o
ocorrido ser resolvido da maneira tradicional.
Os
mecanismos também não servem de garantia para hipóteses em que o pagador se
confunde e transfere recursos para a chave Pix errada. Preste, então, muita
atenção na hora de inserir as informações e sempre confira os dados do
recebedor antes de concluir a transação.
Com
informações do Banco
Central do Brasil
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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