TELHADO DE VIDRO: Além do caos na segurança pública e na educação, mais de 20 mil internações na Bahia em 2019 foram causadas por falta de saneamento básico, aponta pesquisa.

Foto reprodução Agência Brasil
Da   Redação

O governador  da Bahia,  o petista Rui Costa, se preocupa em ficar apontando dedo para o presidente da república Jair Bolsonaro mas  esquece os seus próprios problemas como gestor do Estado. Não obstante o caos  por que passa a segurança pública e a educação no estado  com números alarmantes, os problemas de infraestrutura também começam a aparecer.  

Segundo matéria publicada pelo Bahia Notícias dessa terça-feira, o estudo Saneamento e Doenças de Veiculação Hídricas, do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta terça-feira (5), em 2019, a Bahia foi o quinto estado que mais registrou internações por falta de saneamento básico no Brasil. 

A  pesquisa apontou ainda que no período 23.387 pessoas no estado precisaram ser internadas para tratar doenças desse tipo. O líder no ranking é o Maranhão, com 38.237 internações.  Em números proporcionais, para cada 10 mil habitantes, a Bahia tem 15,72 internados. A liderança em taxa de incidência também fica com o Maranhão, que tem 54,4 internados a cada 10 mil habitantes.

Ainda segundo o estudo, a falta de saneamento básico sobrecarregou o sistema de saúde com 273.403 internações por doenças de veiculação hídrica em 2019, um aumento de 30 mil hospitalizações na comparação com ano anterior, além de 2.734 mortes. A incidência de internações foi de 13,01 casos por 10 mil habitantes, o que gerou gastos de R$ 108 milhões ao país naquele ano.

A falta de saneamento básico sobrecarregou o sistema de saúde com 273.403 internações por doenças de veiculação hídrica em 2019, um aumento de 30 mil hospitalizações na comparação com ano anterior, além de 2.734 mortes. A incidência de internações foi de 13,01 casos por 10 mil habitantes, o que gerou gastos de R$ 108 milhões ao país naquele ano

Sobre a relação entre saneamento e doenças em 2020, o Trata Brasil informou que dados preliminares mostram que o país teve 174 mil internações por doenças de veiculação hídrica, o que representaria uma redução de 35% em relação a 2019. No entanto, a entidade explicou que os dados precisam ser analisados pelas instituições médicas, já que a queda pode estar relacionada ao afastamento das pessoas dos hospitais por medo de contaminação por covid-19.

 

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