Da Redação
O
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou
neste sábado (30/10) que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 preste
informações sobre medidas impostas contra o presidente Jair Bolsonaro,
como a quebra de seu sigilo telemático, segundo o portal de notícias G1.
Em
26 de outubro, a CPI aprovou requerimentos que pedem a quebra do sigilo
telemático de Bolsonaro, o banimento do presidente das redes sociais e a
retratação de Bolsonaro por declaração falsa na qual associou a
vacina contra a Covid-19 a casos de Aids.
De
acordo com o pedido da comissão, deve ser feita a transferência do sigilo
telemático do presidente ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e ao
STF. Com isso, Google, Facebook e Twitter devem enviar aos órgãos dados
cadastrais das páginas, como registros de conexão (IPs), informações de Android
(Imei), cópia integral de todo conteúdo armazenado e informações de quem
administra as publicações.
A
Advocacia-Geral da União afirma que Bolsonaro não pode ser alvo de uma CPI e
que o requerimento extrapola as competências da comissão. O advogado-geral da
União, Bruno Bianco, afirmou que as medidas foram aprovadas "de maneira
absolutamente ilegal e arbitrária" e recorreu ao STF no dia 27 de outubro.
Em
sua decisão, Alexandre de Moraes determinou que a comissão preste informações
em 48 horas antes de decidir sobre o pedido do presidente da República.
A justificativa dos senadores para a adoção de tais medidas é que Bolsonaro "segue com sua política de desinformação e geração do pretendido caos social por meio do acirramento de ânimos contra as medidas cientificamente capazes de realmente enfrentar o gravíssimo vírus que já vitimou mais de 606 mil brasileiros".
Com informações da Revista consultor Jurídico
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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