COVID-19: 3ª dose da vacina será aplicada em profissionais da saúde e idosos, diz ministro da Saúde

foto: © Shutterstock
Da   Redação

As variantes do vírus Sars-CoV-2 são uma grande preocupação no combate a Covid-19, já que possuem maior transmissibilidade, são mais letais e podem causar reinfecção. Entre as variantes já identificadas, estão a Gama, Alpha, Beta e a variante Delta, que é mais transmissível e que está causando com que governos do mundo todo endureçam as medidas contra a Covid-19.

Recentemente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a 3ª dose da vacina será aplicada em profissionais da saúde e idosos. No entanto, ainda não foi informado quando a dose começará a ser aplicada, pois serão necessários mais dados científicos sobre o caso da variante Delta.

Segundo publicação feita pelo portal de notícias IstoÉ Dinheiro, o ministério já encomendou um estudo para avaliar a necessidade da 3ª dose em pessoas que tomaram a CoronaVac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos da terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca.

A expectativa é que até setembro o governo diminua o intervalo entre as doses da vacina Pfizer e além disso, que todos os brasileiros recebam a primeira dose da vacina até o próximo mês. O ministério recomenda o intervalo de 90 dias entre doses. Na bula da vacina, o período previsto é de 21 dias.

A Dra. Sandra Houly, infectologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro, diz que apesar de maior transmissibilidade essa variante parece não está associada a maior gravidade ou maior mortalidade.  

"Apesar da maior transmissibilidade, ainda não sabemos se essa variante está associada a uma maior gravidade ou maior mortalidade. Por essa razão, é importante manter os cuidados que vimos tendo até agora, usar álcool em gel, higienizar sempre as mãos, manter o distanciamento social e usar a máscara adequadamente, de preferência a N95, que é mais resistente e protege mais".

"A variante Delta se torna mais preocupante devido sua transmissibilidade ser muito alta, segundo a plataforma internacional de dados genômicos e o número de casos mapeados da dela no Brasil que aumentou mais de 74% por cento nas últimas semanas . Além disso, apresenta alterações genéticas que fazem a doença ficar mais grave e burlar o nosso sistema imunológico", finaliza a infectologista .

(Fonte: IstoÉ Dinheiro) e Dra. Sandra Houly, infectologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro - Unisa.


Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com

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