Por: Taciano Medrado
O
ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, negou neste
sábado (12) o apelo do ex-ministro
da Saúde Eduardo Pazuello, da secretária de Gestão do Trabalho e
da Educação do Ministério da Saúde, Mayra
Pinheiro, e do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, contra
sua quebra de sigilo telemático (envio de dados pela internet) e
eletrônico, aprovado
na CPI da Covid nesta semana.
Os
três fizeram parte da gestão da Saúde durante o colapso hospitalar de Manaus em
janeiro deste ano, um dos principais objetos de investigação da CPI, e
estiveram entre os primeiros convocados pelos senadores.
Na
decisão, porém, Lewandowski salientou que até mesmo as informações deles
relacionadas com as investigações devem ser mantidas entre senadores
integrantes da CPI, pelas partes e por seus advogados. O ministro acrescentou
que estes dados só devem vir a público depois que o relatório final da
investigação for divulgado.
O
material arrecadado poderá compreender informações e imagens que dizem respeito
à vida privada da impetrante e de terceiras pessoas, razão pela qual advirto
que os dados e informações concernentes a estas deverão permanecer sob rigoroso
sigilo", acrescentou Lewandowski.
Além
de Pinheiro, Pazuello e Araújo, a CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira (10)
a quebra
de sigilos de outros integrantes do governo Bolsonaro, como o assessor
internacional da Presidência da Rep ública, Filipe Martins e o
ex-secretário-executivo da pasta da Saúde Elcio Franco.
Para ler mais acesse,
www: professortacianomedrado.com
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