A PF (Polícia Federal) enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de abertura de inquérito para investigar o ministro Dias Toffoli. A acusação foi feita pelo ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB), em delação premiada homologada pelo ministro do STF Edson Fachin. As informações são do Poder 360
Para a investigação começar, é preciso autorização da Corte. O pedido foi enviado ao gabinete de Fachin, que encaminhou o caso para a PGR (Procuradoria Geral da República).
O magistrado é suspeito de ter recebido o pagamento de R$ 4 milhões em troca de favorecimento em decisões de 2 prefeitos do Estado do Rio de Janeiro em processos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Toffoli atuou na Corte eleitoral de 2012 a 2016. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
De acordo com Cabral, os pagamentos ilegais teriam sido efetuados por meio de Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro, e envolvido com o escritório da advogada Roberta Rangel, mulher de Toffoli.
Em nota, Toffoli informou que não tem conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. Ele também negou a possibilidade de ter trabalhado para favorecer qualquer pessoa desde que assumiu o cargo no STF.
Eis a íntegra:
“O ministro Dias Toffoli afirmou, por meio da assessoria, não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. Por meio da assessoria, o ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções”.
Ao Poder360, a Polícia Federal disse que “encaminhou o pedido, mas não obteve resposta”. A PF também afirmou que “não sabe se haverá confirmação do encaminhamento”.
Ao jornal digital, o STF disse que “não tem confirmação sobre o pedido feito pela PF”.
A PGR afirmou que “não tem nenhuma informação acerca deste tema”
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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