Durante uma audiência por videoconferência
da 3ª Vara do Trabalho de Curitiba no último dia 22 de março, um advogado
que compartilhava a tela de seu computador escreveu um xingamento aparentemente
dirigido à juíza substituta Edineia Carla Poganski Broch. Após a
magistrada rejeitar uma contradita, ele digitou "que filha da puta"
em uma conversa particular no WhatsApp.
Na ocasião, a juíza imediatamente
indagou o advogado pela conduta. Ele alegou que estaria se referindo à situação
e não teria intenção de ofendê-la, e em seguida se desculpou. Nesta
quarta-feira (7/4), Broch declarou sua suspeição no caso, que seguirá sob a
condução de outro magistrado.
Também hoje, o Tribunal Regional
do Trabalho da 9ª Região enviou ofício à OAB pedindo punição ao advogado. No
documento, os desembargadores Sergio Murilo Rodrigues Lemos, presidente da
corte, e Nair Maria Lunardelli Ramos, corregedora regional, apontaram
"atuação descortês" do patrono.
Em nota pública, a Associação
dos Magistrados do Trabalho da 9ª Região (Amatra 9) repudiou a atitude do
advogado e manifestou apoio à Edineia. "A ofensa dirigida a uma
magistrada não atinge apenas a figura da juíza no desempenho de suas funções,
mas a dignidade de todo o Poder Judiciário", ressaltou a entidade, que
também afirmou estar analisando as medidas aplicáveis.
Com informações da Revista Consultor Jurídico
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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