As 2 milhões de doses do primeiro lote da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, serão suficientes para imunizar 27% dos profissionais da saúde do Brasil com a primeira dose.
Vale lembrar que, assim como a vacina do Butantan, essa da Fiocruz precisa que uma segunda dose seja administrada para que a imunização esteja completa. No entanto, o instervalo de tempo entre as doses é muito maior. A segunda dose pode ser aplicada em até três meses após a primeira, para reforçar a resposta imunológica do organismo.
Diante disso e diferente do que fez com as 376,6 mil doses da Coronavac que recebeu na semana passada, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) não vai guardar metade dos imunizantes da vacina de Oxford. O titular da Sesab, Fábio Vilas-Boas, explicou que a "resposta imunológica precoce maior" garante que se possa aplicar a segunda dose 90 a 120 dias após a primeira, "sem nenhuma perda para as pessoas". "Daqui a 30, 60, 90 dias, nós estaremos recebendo outros lotes de suprimento da vacina, o que permitirá que, nesse caso da vacina AstraZeneca/ Fiocruz/ Oxford, nós possamos gastar todas ao longo desse primeiro período de vacinação, sem ter que guardar 50% para garantir a segunda dose", esclareceu.
Ainda conforme o G1, o documento do Ministério da Saúde ainda sinaliza
que, além de enviar material suficiente para vacinar pouco mais de um quarto
dos trabalhadores, há um excedente de 5% que é enviado aos estados como
"perda operacional", em caso de problemas com o transporte, armazenamento
ou aplicação.
A informação é de reportagem do G1 com base em um ofício do Ministério da Saúde.
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