Prof. Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Engenheiro Agrônomo
No mundo de hoje, a agricultura está voltada cada vez mais
à uma produção baseada em custos em substituição aos preceitos técnicos.
Percebemos que hoje não se
praticam mais diversas práticas conservacionistas antes realizadas, como o
cultivo mínimo, por exemplo. E as consequências impactarão direto na economia,
e principalmente no bolso do agricultor.
A equipe técnica das empresas
realiza as pesquisas e verifica a maior eficiência de um produto. Mas o que
ocorre é que ele não será adquirido, pois passará por um setor de compras, e
este, não alinhado com o melhor resultado em produtividade, busca apenas
reduzir custo em seu setor
Obterão assim um produto
barato e que não trará a empresa/produtor uma real economia, fazendo valer
aquela velha máxima de que “o barato sai caro
O futuro
do campo sem fertilizantes orgânico
Na área
de manejo de solos, existem diversos métodos ou práticas conservacionistas de
preservação
Dentre
elas, algumas que podemos destacar e que são de relevante importância: plantio
em nível (utilização de curva de nível), adubação verde, calagem, utilização de adubação orgânica, controle de queimadas, rotação de
culturas, cultivo mínimo e plantio direto
Devemos
escolher o método que seja mais adequado às nossas condições ambientais
(químicas, físicas e biológicas) e socioeconômicas
É difícil
de se ver hoje em dia uma lavoura que tenha uma curva de nível, são raros os
produtores que ainda realizam esta prática
Outro
manejo que caiu em desuso e mantemos somente o nome, é o plantio direto. Esta prática de conservação de solo, que
visa a melhoria de atributos químicos, físicos e biológicos do solo, perdeu a
“palhada”.
Não se
faz mais a preservação do solo com o plantio de coberturas verdes para a
manutenção da mesma, da umidade do solo, da matéria orgânica, da vida biológica
(microrganismos), etc. E sim, apenas o plantio sem o revolvimento do solo
O que
percebemos é que alguns produtores buscam repor este estoque de matéria
orgânica, utilizando-se de adubos orgânicos. Entretanto, devemos ter um cuidado
especial para que o solo receba um produto de qualidade
Cinco
dicas para escolher o melhor adubo orgânico
Separamos
aqui cinco sugestões que podem lhe ajudar a escolher o fertilizante orgânico
ideal para seu plantio
1. Adubos
orgânicos de boa qualidade devem possuir uma relação C/N baixa, o que favorece
a mineralização dos nutrientes presentes no fertilizante
2. Devem
aportar teores de nutrientes significativos;
3. Devem
ser produtos que não nos tragam doenças, sementeiras, mal cheiro (que irá
atrair insetos), etc
4. Devem
possuir um teor alto de carbono orgânico, de uma fonte que não se transforme ou
se perca na forma de CO2
5. Devem
auxiliar o aumento da atividade microbiana do solo.
Fonte: Ilsabrasil
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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