Prof. Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Engenheiro Agrônomo Especialista em Irrigação e
Drenagem
Olá nobres leitores do blog do professorTM. Hoje eu
trago para vocês um assunto muito importante, principalmente para os agricultores,
estudantes de agronomia ou de cursos técnicos profissionalizantes como técnicos
agrícolas, ambientais e afins. Trata-se do SOLO.
AFINAL O QUE É SOLO?
Nas minhas primeiras aulas de Estudo dos Solos, meu professor Raimundo Moraes da Famesf, um fera da pedogênese, usou uma expressão que inicialmente me deixou intrigado, ele se referiu ao SOLO como um “Complexo Sortivo”.
Após alguns minutos ele nos explicou que Complexo Sortivo do solo é o conjunto de partículas trocadoras de
íons no solo. Os cátions na CTC das partículas do solo são facilmente trocáveis com outros cátions e, como
resultado, são disponíveis para as plantas. Assim, a CTC de um solo representa a quantidade total de cátions trocáveis que
o solo pode adsorver.
Mas não vamos nos ater ao conceito técnico de SOLO, mas sim ao mais usual: Solo é um recurso natural renovável que desempenha
um papel fundamental na produtividade agrícola, pois carrega em sua composição
os nutrientes essenciais para as plantas. Um solo fértil possui grande capacidade
de fornecer água e nutrientes às plantas, mas sua fertilidade pode variar
muito, em uma só propriedade agrícola. Por isso, o agricultor precisa conhecer
os solos de sua lavoura, o que só é possível com a análise específica.
A análise do solo é uma das exigências das instituições financeiras para
disponibilizar crédito agrícola e seguro safra ao agricultor, pois possibilita
a avaliação dos riscos do negócio. Conforme o Manual de Crédito Rural, para ter
acesso a essas linhas de financiamento, o agricultor tem que apresentar laudos
de análise de solo e da respectiva recomendação agronômica, e, a partir da
safra 2013/2014, a análise inclui também o carbono total do solo.
Segundo o Programa de Análise de
Qualidade de Laboratórios de Fertilidade (PAQLF) da Embrapa Meio Ambiente (SP),
existem no Brasil cerca de 250 laboratórios de análise de solos credenciados. O
Programa afirma que anualmente são realizadas aproximadamente quatro milhões de
análises de solos no País. Entretanto, existe um potencial de oito milhões de
análises. Pelo menos quatro milhões de análises deixam de ser realizadas devido
à falta de divulgação, limitação de capacidade analítica dos laboratórios,
longos prazos para liberação de resultados e à falta de laboratórios próximos
aos polos agrícolas.
As plantas precisam de gás carbônico,
água, clorofila e energia do Sol para fazer a fotossíntese, processo
fundamental para a produção de glicose. A glicose é a matéria-prima essencial
para a produção de energia. Entretanto, as plantas precisam de outros
nutrientes para se desenvolver, que geralmente são retirados do solo ou da
água, na qual eles se encontram.
Os nutrientes de que as plantas
necessitam são encontrados no solo e dissolvidos na água. Eles apresentam em
sua composição elementos químicos, como nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio
e ferro, que são absorvidos pelas raízes das plantas.
Dependendo da quantidade em que são
utilizados pelas plantas, esses nutrientes podem ser divididos em dois grupos: macronutrientes:
são consumidos em grandes quantidades. como compostos de nitrogênio, fósforo,
potássio, cálcio, magnésio e enxofre; micronutrientes: são nutrientes que as
plantas consomem em quantidades muito pequenas, mas que também são importantes
para o seu desenvolvimento, como compostos de manganês, boro, molibdênio,
zinco, ferro e cobre
SOLOS E VEGETAÇÃO
A frase "Essa planta não vai pra
frente" não quer dizer que "a planta não saiu andando", mas sim
que ela não está se desenvolvendo. Isso pode ocorrer por vários fatores.
Quando cuidamos de uma planta ou
fazemos uma grande plantação, devemos levar em conta fatores locais, como tipo
de solo, umidade, temperatura e luminosidade.
Para fazer uma grande plantação,
inicialmente deve-se pedir um estudo do solo, realizado por um agrônomo. Com
base nessa análise, pode-se saber como o solo deve ser tratado, quais os nutrientes
necessários e qual o tipo de planta mais adequado.
O QUE É MITIGAÇÃO
Mitigação é definida como a
intervenção humana para reduzir as emissões por fontes de gases de efeito
estufa e fortalecer as remoções por sumidouros de carbono, tais como florestas
e oceanos. A pergunta básica para mitigação é: "Como minimizar as emissões
de gases de efeito estufa na atmosfera?"
A mitigação é uma das estratégias de
resposta à mudança do clima, através da redução de emissões. Seus benefícios
são globais e de longo prazo. Isso fica claro com o fato de que, uma vez
estabilizadas as concentrações de gases de efeito estufa em decorrência dos
esforços de mitigação da suas emissões, a temperatura média global de
superfície deve se estabilizar em poucas décadas, embora um pequeno aumento
adicional possa ainda ocorrer ao longo de séculos.
Referências Bibliográficas
https://www.sitiopema.com.br/importancia-solo-agricultura/
https://www.sitiopema.com.br/fertilidade-do-solo-usando-adubacao-verde/
Para ler outras matérias acesse, www:
professortacianomedrado.com
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