Da redação
Prof. Taciano Medrado
Prof. Taciano Medrado
A três dias do fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a paralisia
infantil, apenas 30% do público-alvo na Bahia foi imunizado. A campanha chega
ao fim em 30 de outubro. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 255,7
mil crianças com idade entre um ano a menores de 5 anos receberam a imunização
contra a poliomielite em todo o estado.
O público-alvo da pasta é de 854,4 mil crianças na Bahia. No Brasil,
cerca de 7 milhões de crianças ainda não foram vacinadas contra a paralisia
infantil. Até o momento, da população-alvo estimada de 11,2 milhões, somente 4
milhões (20,31%) foram vacinadas contra a pólio.
A campanha foi iniciada em 5 de outubro com o mote 'Movimento Vacina
Brasil. É mais proteção para todos'. Ao mesmo tempo ocorre a campanha de multivacinação,
que visa atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15
anos. Nesta última são ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de
vacinação.
A recomendação aos estados que não atingirem a meta é continuar com a vacinação
de rotina, oferecida durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde distribuídos
pelo país.
Para ter o esquema vacinal completo é preciso que as crianças sejam
imunizadas com quatro doses, administradas aos dois e quatro e seis meses de
idade e mais dois reforços, aos 15 meses e aos quatro anos. Depois disso, a
criança deve comparecer aos postos de saúde para tomar a dose de campanha
anualmente, até completar cinco anos de idade.
A vacina é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse,
gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com
febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o
Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se
a vacina deve ser aplicada.
O Ministério da Saúde assegura que a é segura e possui eficácia de
imunização entre 90% e 95%.
POLIOMIELITE
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de
Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.
Entretanto, ainda existem países endêmicos detectando casos da doença,
Paquistão e Afeganistão, que registraram, em 2020, até outubro, um total
de 132 casos de poliomielite. Por isso, a vacinação é fundamental para que
casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos
casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões
que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente
nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá,
principalmente, por via oral.
Com informações do Bahia noticias
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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