Da redação
Prof. Taciano Medrado
Prof. Taciano Medrado
Relatório indica que o medicamento, adquirido em
massa durante a pandemia, voltou a ser procurado após queda da restrição de
venda sem prescrição médica,
Em setembro, as vendas da Ivermectina, da classe de
medicamentos antiparasitários e anti-helmínticos, subiram 76,6% segundo dados
do levantamento realizado pela Linx, empresa líder e especialista em
tecnologias para o varejo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV
IBRE).
A alta vem após a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) derrubar sua própria proibição de venda do medicamento sem
prescrição médica. Segundo o órgão, a revisão foi feita porque os medicamentos
não correm risco de desabastecimento no mercado e a liberação visa garantir o
tratamento de verminoses e parasitoses comuns entre a população.
De março a julho, o remédio passou a registrar
aumento de vendas consistentemente após ser mencionado entre as possíveis
medidas preventivas contra o novo Coronavírus, mesmo sem nenhuma comprovação
científica nesse sentido. Em junho, as vendas subiram 235% em relação ao mês de
maio, e em julho, 54% em relação ao mês anterior. Para frear a corrida por
automedicação e estocagem do medicamento em casa, a Anvisa anunciou a restrição
em agosto e a proibição provocou queda de 78,5% nas vendas nacionalmente.
O relatório aponta ainda que, pelo segundo mês
consecutivo, antirreumáticos, como a Hidroxicloroquina, e anti-inflamatórios
não esteroidais, como o Ibuprofeno, seguem como os medicamentos mais
procurados, com cerca de 14% do volume total de vendas. Na segunda colocação,
com aproximadamente 12%, estão os analgésicos e antipiréticos, como Dipirona
sódica e Paracetamol, seguidos por contraceptivos hormonais (11%).
Com informações do Grupo Segs
Para ler outras
matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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