Parece que o governador do Estado da Bahia, o petista Rui Costa, tem dificuldade para tomar decisões. Hoje no jornal da manha da TV Bahia ele afirmou que o retorno as aulas poderá ocorrer depois das eleições, próximo dia 15 de novembro. Imediatamente. o coordenador estadual da APL sindicato Rui Oliveira deu entrevista e se posicionou contra a fala do governador e para colocar uns panos quentes Rui Costa e o secretário de educação amenizaram dizendo que seria um teste para o próximo ano. Mais uma vez o governador da Bahia usa a estratégia do "Digo e Desdigo'.
Segundo informações do Bahia Noticias dessa quinta-feira(29), o governador da Bahia, Rui
Costa, havia afirmado que estava avaliando dar férias coletivas aos
professores da rede estadual de ensino em novembro para promover a retomada as
aulas presenciais, sem interrupção, entre dezembro e janeiro.
A medida, cuja viabilidade é estudada pela Procuradoria-Geral do Estado
(PGE), faz parte do calendário de volta às atividades escolares que tem sido
preparado pelo governo baiano. Segundo Rui, a previsão é de que as aulas para
os ensinos médio e fundamental sejam retomadas apenas após as eleições de
novembro, mas ainda não há prazo para isto.
“Estamos avaliando, eventualmente, colocar os professores em férias
coletivas em novembro para que, uma vez retomando lá na frente, a gente possa
seguir direto. Eu solicitei à PGE que faça esse estudo para que, se for o caso,
colocar todos da rede estadual em férias coletivas em novembro e, se as
condições puderem, a gente retorna em dezembro ou janeiro sem interrupção”,
explicou o petista, em entrevista coletiva após viagem de teste para uso de
ônibus elétrico no Subúrbio soteropolitano.
Ele ainda explicou por que as aulas para o ensino médio e fundamental só
devem voltar após as eleições e voltou a dizer que o ensino superior será o
primeiro autorizado a retornar às atividades presenciais. Neste último caso,
cada universidade terá autonomia para construir seu calendário.
“Vamos liberar o de ensino superior primeiro, para fazer o retorno
gradual. Não queremos misturar esse momento de aglomeração eleitoral com
retorno às aulas de outros grupos. Estamos muito preocupados com essas
aglomerações e não queremos contaminar um eventual retorno às aulas com
eventual processo de contaminação das aglomerações eleitorais”,
argumentou.
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