foto reprodução Google/Internet
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Prezado(a)s
Leitore(a)s,
De acordo com informações da UOL, a Justiça Eleitoral de São Paulo determinou, na última
quinta-feira (30), o sequestro de bens e de valores em contas do ex-governador
de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) até o limite de R$ 11,3 milhões. A
informação foi divulgada hoje pela Polícia Federal, que pediu o bloqueio. A
decisão é do juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas. Alckmin responde a uma
ação penal por suposto caixa dois pago pela Odebrecht nas campanhas de 2010 e
2014. No fim de julho, o ex-governador virou réu por corrupção passiva, falsidade
ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro após o juiz Vargas aceitar denúncia
apresentada pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) sobre o esquema.
Segundo o magistrado, "foi possível identificar diversas
coincidências entre as ordens de pagamento registradas nos sistemas da empresa
Odebrecht e as informações prestadas pelos colaboradores". Em 2010,
segundo a decisão, há 11 registros de pagamentos no sistema da Odebrecht que
foram destinados à campanha de Alckmin. Na ocasião, o total chegou a R$ 2
milhões.
Para a campanha de 2014, foram encontradas 13 ordens de
pagamentos que somam R$ 9,3 milhões, de acordo com a decisão. A defesa de
Alckmin diz que, "é público e notório que o ex-governador é detentor de
patrimônio modesto". "Não sendo, portanto, verdade nem correto
imaginar o bloqueio de bens em seu nome no valor R$ 11,3 milhões. Ele não tem,
como nunca teve, R$ 11,3 milhões. Isso serve para demonstrar a falta de amparo
das acusações contra ele apresentadas e que têm servido apenas para a promoção
de noticiário prejudicial à sua reconhecida dignidade e honradez como homem
público", dizem os advogados José Eduardo Rangel de Alckmin, Verônica
Sterman e Marcelo Martins de Oliveira.
O UOL procurou a defesa de Alckmin, mas ainda não houve
resposta. Na ocasião da denúncia, o ex-governador afirmou que a acusação era
infundada e alegou ser inocente. Em nota, o presidente do diretório estadual do
PSDB, Marco Vinholi, disse que o partido "reitera sua confiança em
Alckmin, cuja conduta no exercício dos diversos cargos ocupados em seus mais de
40 anos de vida pública sempre foi pautada pela ética e pelo respeito à lei
e o dinheiro público.
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