Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Conforme anunciado
por nossa redação na edição de ontem(17), (reveja a matéria clicando no link abaixo), os funcionários entraram greve a partir
de hoje(18). Segundo os coordenadores do movimento a paralisação é contra a
privatização dos Correios. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em
Empresas dos Correios e Similares (Fentect), a paralisação não tem prazo para
encerrar.
Entre as queixas, a entidade reclama de "negligência com a saúde
dos trabalhadores" na pandemia, pede que os direitos trabalhistas sejam
garantidos e declara que foi surpreendida com a revogação do Acordo Coletivo,
que estaria vigente até 2021. Segundo informações do G1, a Fentect aponta que
desde julho os sindicatos buscam diálogo com a direção da empresas, mas nada
aconteceu.
"Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do
adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio
creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais,
pagamento de adicional noturno e horas extras", diz a federação.
Além
disso, eles protestam contra "o aumento da participação dos trabalhadores
no Plano de Saúde", o que avaliam que vá gerar grande evasão a partir do
descaso e negligência com a saúde e a vida dos funcionários durante a pandemia.
“O governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios
dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais
do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao
e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para
alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter
acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito
inferior aos aplicados por outras empresas”, aponta o secretário-geral da
entidade, José Rivaldo da Silva.
Em resposta, os Correios afirmam que não há
intenção de "suprimir direitos dos empregados", e diz que tem
proposto "ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e
em outras legislações".
"Desde o início das negociações com as
entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da sustentabilidade
financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua
estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia. A
diminuição de despesas previstas com as medidas de contenção em pauta é da
ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez,
custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período - dez
vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser
atendida", alegou a estatal em nota.
A direção ressalta que as medidas adotadas foram respaldadas por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) e por diretrizes do Ministério da Economia, a fim de zelar pelo "reequilíbrio do caixa financeiro da empresa".
A direção ressalta que as medidas adotadas foram respaldadas por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) e por diretrizes do Ministério da Economia, a fim de zelar pelo "reequilíbrio do caixa financeiro da empresa".
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