foto reprodução BNews
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Prezado(a)s
Leitore(a)s,
Em matéria publicada pelo BNews nessa quinta-feira(16), além da tragédia da perda de
vidas e dos graves impactos na economia dos trabalhadores e das empresas, a
pandemia do novo coronavírus também afetou os cofres públicos de Salvador. Os
efeitos fiscais têm sido muito severos, gerando, na capital baiana, um déficit
fiscal de R$ 240 milhões somente até o mês de junho, calculou a Secretaria
Municipal da Fazenda (Sefaz).
Isso ocorre principalmente em
função dos recursos próprios destinados para cobrir o déficit gerado pelo
montante aplicado no combate à pandemia, a exemplo do necessário esforço para
ampliação de leitos, somando R$225 milhões, e das perdas de receitas correntes
provocadas pela redução da atividade econômica, que totalizam R$195 milhões até
junho. Enquanto isso, de verbas federais, Salvador recebeu no período R$180
milhões.
De acordo com a Sefaz, as
incertezas em torno da duração e da intensidade da crise sanitária não permitem
vislumbrar a eliminação deste déficit no futuro próximo, em que pese a previsão
de novos repasses federais nos próximos três meses.
"Salvador está
conseguindo enfrentar seriamente o problema da pandemia por ter constituído, de
2013 para cá, uma situação fiscal sólida, após a atual gestão organizar as
contas da Prefeitura. Por isso, economizando em outras áreas, conseguimos, por
exemplo, criar mais de 400 leitos exclusivos para tratar pacientes com a
Covid-19. Mas o momento é preocupante, sobretudo porque a crise pode se
agravar", afirmou o titular da Sefaz, Paulo Souto
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