Foto reprodução whats app
Da: Redação
Prof. Taciano Medrado
Prezado(a)s Leitore(a)s,
A pandemia do novo Coronavírus já começa a refletir na economia do pais, do estado e do município atingindo comerciantes de vários setores como industrias e varejistas e de um modo geral e na agricultura não poderia ser diferente.
A nossa redação recebeu na tarde desse domingo(05), via whats app, um vídeo onde mostra um produtor do perímetro irrigado de Curaçá no norte da Bahia derrubando área com 1.400 pés de coco.
Segundo o produtor, com a queda significativa no consumo da água de coco no pais ocasionado pelos decretos estaduais e municipais visando o combate e a prevenção do vírus onde obrigaram o fechamento das atividades econômicas como bares, restaurante, hotéis, estações de turismos, praias, etc. responsáveis pelo grande consumo da água de coco "in natura", impactando nas industrias de beneficiamento do coco que tiveram suas demandas reprimidas e estagnadas forçando-as a rescindirem os contratos com os produtores.
De acordo com o Engenheiro agrônomo e produtor Josival Santos Barbosa, produzir coco hoje é acumular prejuízos, uma vez que o preço de venda por unidade gira em torno de R$0,20 (vinte centavos) para o produtor enquanto preço de custo é R$40 centavos a unidade.
Por fim, Josival Santos acentua que a solução é a retomada da agroindustrialização do coco estabelecendo o equilíbrio de mercado entre a oferta e a demanda do produto, para que para isso acontecer as atividades produtivas de um modo geral tem que voltar a funcionar, se a pandemia deixar.
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