Regiões inundadas pela cheio do Rio São Francisco - Data 12 de Março de 2020
Por:
Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Professor
e Engenheiro Agrônomo
O Bahia notícia de hoje (18) traz matéria
em que afirma que o Governador da Bahia do PT, por conta da “estiagem” reconhece
situação de emergência na cidade de Juazeiro. O reconhecimento estadual é válido por 180 dias a partir do decreto municipal.
Essa história de situação de emergência
por conta de estiagem em Juazeiro no norte da Bahia só pode ser uma piada muito mal gosto e fruto da imaginação do
Prefeito Paulo Bomfim e do governador
Rui Costa ambos do PT.
De acordo com dados estatísticos e
pluviométricos de todos os institutos de meteorologia nunca se choveu tanto na
região do São Francisco como esse ano de 2020, basta pegar um carro e sair pela
caatinga a dentro que virão como andam os açudes e barreiros, cheios de água. E
pasmem, a situação de emergência no município foi decretada no dia 23 de junho justamente
o período e que mais choveu no município. O Rio São Francisco recuperou seu
volume e hoje a barragem de Sobradinho
está com mais de 85% da sua capacidade hídrica, fato que não acontecia há mais
de 5 anos
Vale lembrar que a região do vale do São
Francisco é formada na sua maioria pela agricultura irrigada que não carece de chuvas já que os agricultores usam da água do rio São Francisco. Como um rio
“principal”, em toda a sua extensão, ele recebe água de 168 afluentes divididos
entre as suas margens esquerda e direita.
O Velho Chico possui 36 afluentes de
portes significativos e os principais deles são os rios Paraopeba, das Velhas,
Abaeté, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e
Grande. Exceto os dois primeiros rios, todos os outros são da margem esquerda
do Velho Chico e a maioria é de Minas Gerais, estado que fornece cerca de 70%
da água do rio.
Os afluentes são as veias capilares
de uma bacia hidrográfica. Eles tem o poder de influenciar na quantidade e na
qualidade das águas.
Por fim, todos cidadãos consencientes sabem que esses decretos emergenciais que os gestores públicos "baixam" tem um só intuito que é o de receber verbas federais para o município e uma forma de muitos desviarem a aplicação dos mesmos na maioria em pretextos políticos eleitoreiros, especialmente em ano eleitoral como o de 2020.
Estamos de olho!!
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