Foto reprodução internet
Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
O diretor executivo da agência de assistência
alimentar da Organização das Nações Unidas (ONU), o Programa Mundial de
Alimentação (PMA), David Beasley, afirma que a pandemia
do novo coronavírus está causando fome generalizada "de
proporções bíblicas" por todo mundo.
Beasley pede que governantes agem antes que centenas de milhões passem
fome em pouco tempo."Não estamos falando de pessoas que vão dormir com
fome. Estamos falando de condições extremas, situação de emergência. Pessoas
literalmente marchando à beira da fome. Se não conseguirmos comida para as
pessoas, as pessoas vão morrer", afirmou o diretor ao jornal inglês The
Guardian.
As Nações Unidas já
haviam advertido, nessa terça-feira (21/4), que a pandemia do novo coronavírus
pode provocar fome em países já vulneráveis com a paralisação do comércio e o
choque nos mercados financeiros.
"Agora, meu Deus, esta é uma
tempestade perfeita. Estamos olhando para uma expansão da fome em proporções
bíblicas"
Enquanto os governos se mostram
ansiosos por suspender o confinamento e a paralisação de suas economias devido
à crise sanitária, mas muitos líderes temem que um retorno à atividade dispare
uma nova onda de contágios.
265
milhões passando fome.
Paralelamente,
é enorme a preocupação com os crescentes custos econômicos e a tensão social
produzidos pelo confinamento de metade da humanidade. O impacto econômico da
pandemia porém provocar uma "catástrofe humanitária", dobrando o número de
pessoas que sofrem com a fome no mundo, para 265 milhões este ano,
advertiu o PMA.
"Estamos
à beira de uma pandemia de fome", advertiu o diretor ao Conselho de
Segurança durante uma videoconferência. "Milhões de civis que moram em países
afetados por conflitos, inclusive muitas mulheres e crianças, estão à beira de
sofrer fome, com o fantasma da fome extrema como uma possibilidade muito real e
perigosa", prosseguiu Beasley, acrescentando que este cenário pode ocorrer
em cerca de trinta países.
Enquanto
o PMA fazia esta advertência sombria, os ministros da agricultura do G20
prometiam assegurar um fornecimento "suficiente" de alimentos para os
"mais pobres, os mais vulneráveis e os deslocados".
Com informações da AFP
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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